Inácio Francisco Silveira da Mota (1836-1907)
Inácio Francisco Silveira da Mota (Lisboa, 1836 — 1907), foi um político, jornalista e escritor português.
Inácio Francisco Silveira da Mota | |
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Nascimento | 1836 Lisboa |
Morte | 1907 |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | jornalista, escritor |
Vida
editarInácio Francisco Silveira da Mota nasceu em Lisboa em 1836. Filho de um advogado, frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se formou Bacharel em 1856.[1][2] Foi eleito membro da Associação dos Advogados de Lisboa, mas pouco tempo exerceu, no escritório de seu pai, de onde saiu para se dedicar à política.
Foi eleito deputado pela primeira vez em 1863 pelo círculo de Faro, tendo, até 1878, sido reeleito por diversos círculos eleitorais.[2]
Exerceu diversos cargos públicos, nomeadamente: subdirector geral dos Negócios Eclesiásticos (1864) e dos Negócios da Justiça (1868) e director da Direcção Geral do Registo Civil e Estatística.[1]
Reputado jornalista e homem de letras deixou colaboração em diversos jornais e revistas de índole histórica e literária, nomeadamente no Arquivo Universal de que foi fundador e um dos directores [1] e ainda na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil [3] (1859-1865).
Obras
editar- A Harpa do Livre
- Horas de repouso
- Quadros de História Portuguesa (eBook)
- Viagens na Galiza
Notas
- ↑ a b c BNP - Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea - MOTA, Silveira da, [1] Arquivado em 12 de março de 2008, no Wayback Machine.. Visitado em 10 de Março de 2010.
- ↑ a b Mónica, Maria Filomena, "A lenta morte da Câmara dos Pares (1878-1896)", em: ANÁLISE SOCIAL, vol. xxix (125-126), 1994 (l.°-2.°)[2], p. 148
- ↑ Pedro Mesquita (6 de dezembro de 2013). «Ficha histórica:Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Abril de 2014