Inês Visconti
Inês Visconti (em italiano: Agnese; Milão, 1362 — Mântua, 7 de fevereiro de 1391)[1]foi senhora de Mântua como esposa de Francisco I Gonzaga. Foi executada devido as acusações do marido de ter cometido adultério.
Inês | |
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Senhora de Mântua | |
Reinado | 1382 – 7 de fevereiro de 1391 |
Antecessor(a) | Alda d'Este |
Sucessor(a) | Margarida Malatesta |
Nascimento | 1362 |
Milão, Itália | |
Morte | 7 de fevereiro de 1391 (29 anos) |
Sepultado em | Piazza Pallone, Palácio Ducal, Mântua, Itália |
Cônjuge | Francisco I Gonzaga |
Casa | Visconti Gonzaga (por casamento) |
Pai | Barnabé Visconti |
Mãe | Beatriz Regina de Scala |
Família
editarInês foi uma filha de Bernabé Visconti e de Beatriz Regina de Scala.
Inês teve 16 irmãos por parte de pai e mãe, além de diversos outros meio-irmãos por parte de pai. Algumas de suas irmãs legítimas incluíam: Tadeia Visconti, duquesa consorte de Baviera-Ingolstádio e mãe de Isabel da Baviera, Rainha de França; Viridis Visconti, duquesa consorte da Áustria como esposa de Leopoldo III; Valentina Visconti, rainha consorte de Chipre e rainha titular de Jerusalém por seu casamento com Pedro II de Chipre; Madalena Visconti, casada com Frederico de Baviera-Landshut, sendo duquesa consorte de Baviera-Landshut; Lúcia Visconti, antes de seu casamento com Edmundo Holando de Kent, foi considerada como noiva para Henrique Bolingbroke, o futuro rei Henrique IV de Inglaterra.
Seus avós paternos eram Estêvão Visconti, governante de Milão e Valentina Doria, e seus avós maternos eram Mastino II della Scala, Senhor de Verona, Vicenza e Pádua, e Tadeia da Carrara.
Seu pai, um déspota, em guerra contra o Papado, foi desposto em 1385 pelo seu sobrinho, João Galeácio Visconti, e aprisionado no Castelo de Trezzo sull'Adda, onde morreu envenenado, em 18 de setembro de 1385.[2]
Biografia
editarAos treze anos de idade, Inês casou-se por procuração com Francisco, de doze, em 15 de agosto de 1375. Ele era filho de Luís II Gonzaga e de Alda d'Este.
Em 25 de dezembro de 1380, eles se casaram novamente. Por ocasião da união, ela ganhou de seus pais a obra Um Livro das História do Mundo, de Giovanni di Benedetto da Como. [3]
Inês trouxe consigo um dote que abrangia as cidades italianas de Parma, na Emília-Romanha, Cremona, Bréscia e Bérgamo, sendo as últimas três pertencentes a região da Lombardia, além de 50.000 escudos de ouro.
Seu marido a acusou de cometer adultério com Antonio da Scandiano, um cavaleiro. Porém, é possível que a história tenha sido uma fabricação de Francisco como uma solução efetiva para o rompimento da aliança com o pai de Inês, para que ele pudesse se aliar a João Galeácio Visconti.
Assim, ela e Antonio foram executados em Mântua, no dia 7 de fevereiro de 1391. Eles foram enterrados na Piazza Pallone, o pátio do Palácio Ducal, onde há uma placa que relembra sua morte. [4]
Descendência
editar- Alda (m. 1405), foi casada com Francisco III de Carrara, senhor de Pádua, mas não teve filhos.
Ancestrais
editarReferências
- ↑ «Foundation for Medieval Genealogy». fmg.ac
- ↑ Tuchman, Barbara (1978). A Distant Mirror: The Calamitous 14th Century. [S.l.]: Random House Publishing Group. pp. 436 a 438
- ↑ «Dizionario degli artisti viscontei». storiadimilano.it
- ↑ «Francesco I (1366 - 1407)». fermimn.gov.it. Consultado em 6 de abril de 2018. Cópia arquivada em 22 de maio de 2013