Inhambu-chororó
Crypturellus parvirostris, popularmente conhecido como inhambu-chororó,[2][3][4] ou inambu-chororó, lambu, nambu-pé-roxo, lambu-pé-encarnado, inambuzinho, perdiz, xororó, inhambu-xororó, inambu-xororó, nambu-xororó, nhambu-xororó, inamu-xororó e sururina[5] (em inglês, small-billed tinamou), é a menor espécie do seu gênero, medindo cerca de 19 centímetros. É uma ave de vasta distribuição geográfica no Brasil, habitando campos sujos, capoeiras, plantações e divisas de pastos. Terrícola, alimenta-se de sementes. É ave cinegética. No Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, e no Norte em parte do Estado do Amazonas. Também é encontrado no Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina.
Inhambu-chororó | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) |
Sua vocalização consiste numa sequência de notas em escala descendente. Adapta-se bem ao cativeiro, tendo ótima capacidade de reprodução, o que favorece o repovoamento em áreas naturais.
Há pouco dimorfismo entre os sexos, tendo a fêmea o bico vermelho-carmim intenso, e maior porte. O macho tem o bico escurecido na ponta e vermelho esmaecido na base (imagem ao lado). A vocalização entre os dois sexos também é diferenciada.
Sua postura consiste em 4 ou 5 ovos de coloração rósea.
Etimologia
editar"Xororó" procede do nome tupi antigo para essa ave: xerorõ.[6]
Nome artístico
editarA espécie também como uma inspiração para o nome artístico do cantor Durval de Lima, que faz parte da dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó.
Referências
- ↑ BirdLife International (2012). «Crypturellus parvirostris». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2012
- ↑ Gomes, Wagner. Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados. 7/2/2013, CEMAVE
- ↑ Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados - Ordem sistemática e taxonômica segundo lista primária do CBRO, DOU, Nº 249, 24 de dezembro de 2013, ISSN 1677-7042, p.121
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 947.
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 509.