Islamismo nos Estados Unidos
O islamismo é a terceira religião com mais adeptos nos Estados Unidos (1,34%), atrás do cristianismo (67%) e do judaísmo (2,4%).[1] A Associação de Estatísticos de Organismos Religiosos Americanos em seu censo de religião nos EUA em 2020 estimou que 1,34% (ou 4,453,908) da população do país são muçulmanos.[2] Em 2017, vinte estados, principalmente no Sul e Centro-Oeste, relataram que o islamismo era a maior religião não cristã.[3]
Os primeiros casos documentados de muçulmanos que foram para os Estados Unidos ocorreram com dois escravos da África Ocidental: Ayuba Diallo Suleiman, que foi trazido para a América em 1731 e retornou à África em 1734, e Omar Ibn Said em meados do século XX. Tem ocorrido alguma especulação de que um escravo mouro chamado Estevanico de Azamor, que havia se convertido ao cristianismo,[4][5][6] 14 anos antes de sua chegada à América do Norte, no início do século XVI, era pelo menos o primeiro muçulmano nascido para entrar no registro histórico na América do Norte.[7] Há também uma tradição onde um egípcio chamado Nasereddine que se instalou no Vale de Hudson durante a dominação inglesa sobre as Treze Colônias.[8][9] Depois de muito pequena, a população muçulmana dos os Estados Unidos aumentou muito no século XX, com a maior parte do crescimento impulsionado pela imigração crescente e conversão generalizada.[10] Em 2005, mais pessoas de países islâmicos se tornaram residentes permanentes legais nos Estados Unidos - cerca de 96 mil - que em qualquer ano, em duas décadas anteriores.[11][12] O novo cargo executivo foi criado no âmbito do escritório da Casa Branca, enviado especialmente à Organização da Conferência Islâmica para promover a relação entre o mundo islâmico e o governo dos Estados Unidos.
Recentes imigrantes muçulmanos constituem a maioria da população muçulmana total. Nativos muçulmanos americanos são principalmente africanos e americanos que compõem um quarto da população muçulmana total. Muitos destes se converteram ao Islã durante os últimos setenta anos. A conversão ao Islã em prisão,[13] e em grandes áreas urbanas[14] também têm contribuído para o seu crescimento ao longo dos anos. Muçulmanos americanos vêm de origens diversas, e são, um dos diversos grupos religiosos nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa Gallup de 2009.[15]
Um relatório do Pew Research Center lançado em 2009 observou que quase seis em cada dez adultos norte-americanos veem os muçulmanos como alvo de discriminação, mais do que mórmons, ateus ou judeus.[16] Os Estados Unidos tem combatido os inimigos do Estado Islâmico, sendo fundamental na sua criação a partir da comunidade síria.[17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30][31][32][33][34] O Óscar americano premiou uma ONG ligada a Al Qaeda que assumia-se como defensora dos civis sírios em 2017.[35] Os EUA também fabricaram livros didáticos para o talibã durante os anos 80 e John McCain tem ligações diretas com o chefe do último Estado islâmico.[36][37][38] Apesar disso tudo, a Irmandade Muçulmana não tem presença no país.
Referências
- ↑ «Pew Research Center - The size of the U.S. Jewish population». Pew Research (em inglês). 11 de maio de 2021. Consultado em 22 de junho de 2020
- ↑ «New estimates show U.S. Muslim population continues to grow». Pew Research Center (em inglês). 3 de janeiro de 2018. Consultado em 22 de junho de 2020
- ↑ «U.S. Religion Census». U.S. Religion Census (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020
- ↑ Landscapes of Power and Identity By Cynthia Radding pg 19
- ↑ The narrative of Cabeza de Vaca By Alvar Núñez Cabeza de Vaca, Rolena Adorno, Patrick Charles Pautz pg 96
- ↑ American Heritage Illustrated History of the United States, Volume 1 By Robert G. Athearn
- ↑ Queen, Edward L., Stephen Prothero and Gardiner H. Shattuck Jr. 1996. The Encyclopedia of American Religious History. New York: Facts on File.
- ↑ People of the book
- ↑ Beers, J.W. (1884). History of Greene County, New York: with biographical sketches of its prominent men. New York: J.B. Beers & Co. pp. 20–21
- ↑ A NATION CHALLENGED: AMERICAN MUSLIMS; Islam Attracts Converts By the Thousand, Drawn Before and After Attacks
- ↑ Muslim immigration has bounced back
- ↑ Migration Information Source - The People Perceived as a Threat to Security: Arab Americans Since September 11
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 2 de maio de 2010. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ Ranks of Latinos Turning to Islam Are Increasing; Many in City Were Catholics Seeking Old Muslim Roots
- ↑ Muslim Americans Exemplify Diversity, Potential
- ↑ Among U.S. Religious Groups, Muslims Seen as Facing More Discrimination
- ↑ Hezbollah and Al Qaeda Fighters Edging Closer to Full Scale Confrontation
- ↑ For The Record, Yes, George W. Bush Did Help Create ISIS
- ↑ How The Hell Does ISIS Get All Those Tanks, Weapons And Shiny New Toyota Trucks?
- ↑ Frankenstein the CIA created
- ↑ Does the Quran Really Sanction Violence Against ‘Unbelievers’?
- ↑ ISIS Agrees To Work With Itself – US Calls For Panic, Attack On Assad
- ↑ Rebel Arms Flow Is Said to Benefit Jihadists in Syria
- ↑ Kerry Says U.S. Will Double Aid to Rebels in Syria
- ↑ Saudi Arabia threatened by ISIS advance in Iraq
- ↑ [1]
- ↑ Petraeus: Use Al Qaeda Fighters to Beat ISIS
- ↑ Americans are training Syria rebels in Jordan: Spiegel
- ↑ ISIS Video: America’s Air Dropped Weapons Now in Our Hands
- ↑ American aircraft dropped weapons to ISIS, says MP
- ↑ Macmillan backed Syria assassination plot
- ↑ Armed Conflict in Syria: Overview and U.S. Response
- ↑ ISIS seizes U.S.-made weapons
- ↑ Accepting Al Qaeda
- ↑ Massive White Helmets Photo Cache Proves Hollywood Gave Oscar to Terrorist Group
- ↑ Freeman, Colin (11 de janeiro de 2014). «Meet al-Qaeda's new poster boy for the Middle East» (em inglês). ISSN 0307-1235
- ↑ Gladstone, Rick (11 de setembro de 2014). «Try as He May, John McCain Can't Shake Falsehoods About Ties to ISIS». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331
- ↑ Soviet-era textbooks still controversial