Jacob Friedrich von Abel
Jacob Friedrich von Abel (Vaihingen, 9 de maio de 1751 - 1829, Schorndorf) foi um filósofo alemão do século XVIII,[1] notório por sua crítica do pensamento de Immanuel Kant e defesa da metafísica racionalista tradicional.
Jacob Friedrich von Abel | |
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Nascimento | 9 de maio de 1751 Vaihingen |
Morte | 7 de julho de 1829 (78 anos) Schorndorf |
Cidadania | Alemanha |
Filho(a)(s) | Gustav Abel |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, professor universitário, psicólogo |
Empregador(a) | Universidade de Tubinga, Igreja Evangélica Luterana em Württemberg |
Religião | luteranismo |
Vida
editarFilho de um oficial do Estado, Abel recebeu uma formação teológica típica, indo estudar filosofia na Universidade de Tubinga em 1768. Teve como professores princípais Gottfried Ploucquet e August Friedrich Böck, alguns dos últimos representantes da escola Wolffiana em Tubinga. O jovem Jacob era pouco entusiasta dessa tradição intelectual, dedicando-se mais ao estudo privado da psicologia empírica. Aos vinte e um anos foi convidado à ensinar na Karlsschule de Stuttgart, em 1772, onde ascendeu à vários cargos. Foi um professor amplamente popular na escola, onde provocou uma transformação do currículo em favor de uma inclinação mais empiricista.[1] Em Stuttgart, teve como estudante notório Friedrich Schiller, que o conheceu em 1776 enquanto um estudante de medicina, e sobre o qual exerceu um influência significativa, especialmente durante da juventude.[1]
Com a morte de Ploucquet, foi convidado à assumir o cargo de professor de filosofia em Tubinga. Naquele momento, porém, sua perspectiva filosófica já sofria um significativo descompasso com o clima intelectual prevalente, o que resultou no declínio de sua popularidade e relevância, apesar do avanço profissional. Permaneceu lá até 1811, produzindo tratados sobre psicologia e epistemologia. Mudou-se, posteriormente, para uma escola evangélica em Schöntal, onde possuiu uma função administrativa, e, mais tarde, passou por outras duas escolas do tipo.[1]
Obra
editar- Einleitung in die Sittenlehre (1786)
- Über die Quellen der menschlichen Vorstellungen (1786)
- Plan einer systematischen Metaphysik (1787)
- Über die Frage: Wird das Genie geboren oder erzogen? (1776)
- Grundsätze der Metaphysik (1786)
- Versuch über die Natur der speculativen Vernunft zur Prüfung des Kantischen Systems (1787)
Referências
- ↑ a b c d Klemme & Kuehn 2016, p. 3.
Bibliografia
editar- Klemme, Heiner F.; Kuehn, Manfred, eds. (2016). The Bloomsbury dictionary of eighteenth-century German philosophers (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing