Jay Anthony Vaquer
Jay Anthony Vaquer (Morgantown, Virgínia Ocidental, 02 de março de 1948), nascido Gay Anthony Vaquer,[1] é um músico e guitarrista norte-americano radicado no Brasil, mais conhecido por ser ex-cunhado e por trabalhar ao lado de Raul Seixas.[2] Além disso, também é conhecido por ser pai do músico brasileiro Jay Vaquer.
Jay Anthony Vaquer | |
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Informação geral | |
Nome completo | Jay Anthony Vaquer |
Nascimento | 2 de março de 1948 (76 anos) |
Origem | Morgantown, Virgínia Ocidental |
País | Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano brasileiro |
Gênero(s) | Rock Pop Rock |
Instrumento(s) | Guitarra |
Afiliação(ões) | Raul Seixas Jay Vaquer Jane Duboc |
Biografia
editarNascido Gay Anthony Vaquer (mais tarde ele mudaria seu nome para Jay Anthony Vaquer),[1] em Morgantown, Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, Jay é filho de um militar norte-americano e de mãe brasileira, natural do estado do Pará. Começou a tocar guitarra na Alemanha, onde o pai servia o Exército. Suas primeiras bandas foram The Bitter End e Mary`s Grave.[3]
Em 1969 casou-se com a cantora brasileira Jane Duboc, que tinha ido para a América do Norte.[4] Eles tiveram um filho, o músico brasileiro Jay Vaquer.
Carreira
editarCom a banda "Fane", que mais tarde passou a se chamar "Fein" (que tocava covers de Jimi Hendrix, Cream e Led Zeppelin), Jay veio ao Brasil (buscando escapar de uma providencial convocação para a Guerra do Vietnã[3]) para curtir e tocar em Belém e no Rio de Janeiro, bancados pelo sogro de Jay.[4] A banda Fein foi o primeiro conjunto de metal pesado no Brasil: Jay usava um amplificador Marshall com 200 watts e duas caixas de som, com a guitarra Gibson Les Paul e Fender Stratocaster, e o baterista Bill French usava duas caixas de bombo.[5]
No início da década de 1970, juntamente com sua esposa Jane Duboc e com Bill French formou o "Trio Rio", uma banda que tocava Música Brasileira nos EUA.[6]
Numa visita a Teresópolis, o músico conheceu Raul Seixas, então produtor da gravadora CBS. Os dois se entenderam bem e Raul convidou a banda Fein para assinar um contrato e gravar o Compacto Simples "Pollution / Stonedage". O compacto foi censurado pelas autoridades brasileiras, mas os dois músicos continuaram a parceria: Jay passou a tocar sua guitarra, percussão e até backing-vocal nas gravações da CBS.[3]
Em 1972, juntamente com a banda Fein, acompanhou Raulzito em "Let me Sing, Let me Sing", no Festival Internacional da Canção.[3]
Assim, quando Raul finalmente lançou-se em carreira solo, Jay estava ao seu lado.[4] Foi Jay quem deu as primeiras caras sonoras as canções de Raul, chegada a soul e folk, como em "Al Capone", por exemplo.[3]
Tocou com Raul de 1970 a 1978 e chegou, com o amigo, a se envolver num projeto malsucedido de road movie, em 1976, O triângulo do diabo.
Em 1973, assinou com a gravadora RCA e registrou um disco de free jazz intitulado "The Morning of The Musicians", com Jane Duboc (na época creditada como Jane Vaquer), Luis Eça (piano), Bill French (baterias) e Novelli (baixo).[3]
EM 1974, retornou aos EUA para completar a graduação em cinema. Por isso, não participa das gravações de Gitã. Retornou apenas em "Há 10 mil anos atrás", arranjando e compondo.[3]
Ainda na década de 1970, ele criou uma agência de publicidade chamada "Vaquer Productions", após aprender a usar equipamentos de cinema. Em 1975, ele ganhou um Gold Award por um comercial de televisão, que contou com Jane cantando.[6]
Em 1995, o livro O Triangulo do Diabo / Opus 666, que conta sobre a vida de Raul Seixas, é lançado.[7] O livro foi muito elogiado pelo editor Martin Claret que antes já havia publicado três livros sobre o Raulzito.[2]
Livros
editar1995 - O Triangulo do Diabo - Opus 666[8]
Discografia
editarSolo
editar- Como Gay Vaquer
- 1973 - The Morning of The Musicians (LP)[9][10]
- Relembrando Raulzito[6]
- Com a banda "Gay Vaquer E Seus Fieis"
1976 - Sem Seu Amor / Disco Pode Ser Cultura (Single)[11][12]
Com Outros Artistas
editar- Com Jane Vaquer
- 1971 - Pollution / Stonedage (Compacto Simples)[13]
- 1973 - Erlon Chaves e sua Banda Veneno Internacional Vol.2
- Com "Chico Anysio"
- 1972 - Linguinha - Trilha-sonora da novela
- Com Raul Seixas
- 1973 - Krig-ha, Bandolo!
- 1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
- 1974 - Gita
- 1976 - Há 10 Mil Anos Atrás
- 1977 - Raul Rock Seixas
- 1977 - O Dia em que a Terra Parou
- 1992 - O Baú do Raul
- 1997 - 20 Anos de Rock
- 1998 - Documento
- 2007 - 30 Anos de Rock
Modelos de Guitarras Usadas
editarReferências
- ↑ a b jayvaquer.com/ O Triangulo do Diabo
- ↑ a b jayvaquer.com/ O empasse
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n books.google.com.br/ Livro: HERÓIS DA GUITARRA BRASILEIRA: Literatura musical, Por Leandro Souto Maior, e Ricardo Schott
- ↑ a b c farofafa.cartacapital.com.br/ 2007: O início, o fim e o meio
- ↑ woodstocksound.wordpress.com/ Banda Fein
- ↑ a b c jayvaquer.com/ Biography Page 1 (em inglês)
- ↑ jayvaquer.com/ O triangulo do diabo
- ↑ books.google.com.br/ Livro: Dossiê Raul Seixas, Por Isaac Soares de Souza
- ↑ brazilcult.com/ Gay Vaquer - The Morning of the Musicians
- ↑ collectorsfrenzy.com/[ligação inativa] LP - The Morning of The Musicians
- ↑ discogs.com/
- ↑ worthpoint.com/
- ↑ gripsweat.com/
Ligações externas
editar- rollingstone.uol.com.br/ Moleque Maravilhoso