João Carlos Bacelar
João Carlos Paolilo Bacelar (Entre Rios, 3 de dezembro de 1941 — Salvador, 9 de junho de 2009), apelidado de Jonga Bacelar,[1] foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[2]
João Carlos Bacelar | |
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Nascimento | João Carlos Paolilo Bacelar 3 de dezembro de 1941 Entre Rios |
Morte | 9 de junho de 2009 (67 anos) Salvador |
Cidadania | Brasil |
Filho(a)(s) | João Bacelar |
Irmão(ã)(s) | Ruy Bacelar, Joanice Bacelar |
Alma mater | |
Ocupação | político |
Causa da morte | infarto |
É filho de Helena Paolilo Bacelar e João de Sousa Bacelar, assim como seu irmão Joaquim Rui Paulilo Bacelar, que também atuou na política sendo eleito vereador em Entre Rios pela UDN na eleição de 1962, e mais tarde deputado federal e estadual de 1971 a 1987 pela Bahia e senador de 1987 a 1995.[2] E o filho da sua irmã Joanice Bacelar Batista, João Carlos Bacelar Batista, também fez carreira política, sendo deputado federal pela Bahia desde 2014 (a 55.ª legislatura).[3][4] Bacelar teve quatro filhos, fruto da seu casamento com Lígia Silva Bacelar, dentre eles, seu filho João Carlos Bacelar Filho, seguiu carreira política e elegeu-se deputado federal pela Bahia nas eleições de 2006.[2]
Carreira política
editarEm 1969, graduou-se em direito na Universidade Federal da Bahia.[2]
Iniciou a vida política se candidatando na Assembleia Legislativa da Bahia pelo Partido Democrático Social (PDS). Ao ser eleito, assumiu o mandato tornando-se membro titular das comissões de Agricultura e de Minas e Energia.[2]
Bacelar foi eleito deputado federal constituinte da Bahia pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em 1986.
No pleito de novembro de 1986, Raimundo Bezerra candidatou-se a deputado federal constituinte pelo partido do PMDB. Eleito, assumiu o cargo eletivo no começo de 1987, quando iniciou os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).[2]
Em 1992, cessou sua filiação ao PMDB e se associou ao Partido Social Cristão (PSC).[2]
João Carlos não se manifestou nas votações que abordaram a jornada de trabalho ininterrupta de seis horas, a soberania popular, o aviso prévio proporcional, o voto aos 16 anos, a legalização do jogo do bicho, a descriminalização do aborto, a nacionalização do subsolo e o mandado de segurança coletivo. Votou a favor dos encargos da dívida externa, da pena de morte e da estatização do sistema financeiro. Foi contra a jornada de 40 horas semanais, a anistia aos micro e pequenos empresários, o mandato de cinco anos para o presidente José Sarney, a limitação do direito de propriedade privada e a criação do fundo de apoio à reforma agrária.[2]
Foi membro Subcomissão de Orçamento e Fiscalização Financeira, da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças, e suplente da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público, da Comissão da Organização dos Poderes e Sistema de Governo.[2]
Tornou-se membro titular das comissões de Finanças, Mista de Orçamento e de Finanças e Tributação, depois da promulgação da nova Carta Constitucional em 5 de outubro de 1988.
No pleito de 1998, disputou a reeleição novamente e alcançou a terceira suplência. Assumiu a cadeira em outubro de 2000 até janeiro de 2003, no final da legislatura.[2]
Nas eleições de 2002, disputou sua última eleição para deputado federal, pelo partido PFL, porem não conseguiu se eleger e novamente obteve a suplência.
Em 2007, o empresário em paralelo com a sua vida pública na Câmara, começou a se dedicar a outras funções, atuando nas áreas da construção civil e da agropecuária. Faleceu no dia 9 de junho de 2009, em Salvador.[2]
Referências
- ↑ «G1 > Política - NOTÍCIAS - Morre ex-deputado federal baiano João Carlos Bacelar». g1.globo.com. Consultado em 14 de outubro de 2020
- ↑ a b c d e f g h i j k «João Carlos Bacelar - CPDOC». CPDOC. Consultado em 2 de janeiro de 2018
- ↑ «Biografia do(a) Deputado(a) Federal Bacelar». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 14 de outubro de 2020
- ↑ Schoenster, Lauren (1 de novembro de 2014). «Clãs políticos seguem dominando Congresso na próxima legislatura» (PDF). Transparência Brasil