Joaquim José dos Mártires de Santa Marta do Vadre de Mesquita e Melo
Joaquim José dos Mártires de Santa Marta do Vadre de Mesquita e Melo (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 27/28 de Outubro de 1806 - Santarém, Marvila, 4 de Janeiro de 1863), 2.º Visconde de Andaluz, foi um político português.[1]
Joaquim José dos Mártires de Santa Marta do Vadre de Mesquita e Melo | |
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Deputado do Reino de Portugal | |
Período | 1851 a 1852 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de outubro de 1806 São Sebastião da Pedreira, Lisboa, Portugal |
Morte | 4 de janeiro de 1863 Marvila, Santarém, Portugal |
Nacionalidade | português |
Progenitores | Mãe: Antónia do Vadre de Almeida Castelo Branco Pai: José Germano de Santa Marta de Mesquita e Melo |
Esposa | Maria de Jesus de Sousa Belo Lobo da Mota Maria da Conceição da Silva Vouga |
Biografia
editarFilho de José Germano de Santa Marta de Mesquita e Melo (Santarém, São Vicente do Paul, c. 1770 - ?), Desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua mulher Antónia do Vadre de Almeida Castelo Branco (Lisboa, Benfica, c. 1770 - Lisboa, Coração de Jesus, 24 de Maio de 1822), descendente de Holandeses e irmã da mulher do 1.º Barão de Andaluz e 1.º Visconde de Andaluz.[1]
Casou primeira vez a 29 de Dezembro de 1824 com Maria de Jesus de Sousa Belo Lobo da Mota (1 de Janeiro de 1810 - 24 de Março de 1863), filha de António Franco de Sousa Belo e de sua mulher Leocádia Carolina Lobo da Mota Pereira (Torres Novas, Santa Maria, bap. 19 de Maio de 1795 - ?), e casou segunda vez com Maria da Conceição da Silva Vouga (c. 1820 - Agosto de 1876 / Março de 1916), filha de Constantino Vouga, abastado Proprietário de Alcanede, Santarém, e de sua mulher Gertrudes Maria Torres (Santarém, Amiais de Baixo - ?).[1]
O título de 2.º Visconde de Andaluz foi doado por sua tia materna, Maria Bárbara do Vadre de Almeida Castelo Branco, Açafata da Princesa do Brasil. Além do título, cedeu-lhe outros serviços de seu marido, António Luís Maria de Mariz Sarmento, 1.º Barão de Andaluz e 1.º Visconde de Andaluz, por Escritura Pública de 30 de Janeiro de 1840. O título foi nele renovado por duas vidas, por Decreto de D. Maria II de Portugal de 14 de Fevereiro de 1840.[1]
Foi Deputado pelo Círculo Eleitoral de Santarém na Legislatura de 1851-1852, de que prestou juramento a 24 de Maio de 1852. No curto período de tempo que esteve na Câmara dos Deputados, uma vez que a Legislatura terminou a 24 de Julho de 1852, subscreveu dois Requerimentos, pedindo que fossem remetidas, com urgência, as Representações que a Câmara Municipal de Santarém tinha feito nesta e noutras Legislaturas, para que o Governo fosse autorizado a pagar-lhe um crédito que tinha sobre o Tesouro, e outro pedindo que o Governo mandasse examinar os estragos causados pelas inundações do Rio Tejo na Golegã, e elaborar o plano e orçamento necessários para obstar a que futuras inundações destruíssem os campos daquela vila.[1]