Joaquín Torres García
Joaquín Torres García ou Joaquín Torres-García (Montevidéu, 28 de julho de 1874 — Montevidéu, 8 de agosto de 1949) foi um pintor, desenhista, escultor, escritor e professor uruguaio, que conquistou renome internacional. Ele era o marido da pintora espanhola-uruguaia Manolita Piña.
Joaquín Torres García | |
---|---|
Nascimento | Joaquín Torres García 28 de julho de 1874 Montevidéu |
Morte | 8 de agosto de 1949 (75 anos) Montevidéu |
Cidadania | Uruguai, Espanha |
Cônjuge | Manolita Piña |
Filho(a)(s) | Horacio Torres, Olimpia Torres, Augusto Torres, Ifigenia Torres |
Ocupação | professor, pintor, escultor, escritor, ilustrador, teórico da arte, muralista, collagist |
Movimento estético | arte abstrata, Universal Constructivism, Novecentismo, construtivismo russo |
Página oficial | |
http://jtorresgarcia.com/, http://www.torresgarcia.org.uy/ | |
Vida e Obra
editarAos dezessete anos em 1891 viajou para a Europa e fixou-se em Mataró, na Catalunha, estudou em La Llodja, que era a escola de belas-artes local. Logo em seguida transferiu-se para Barcelona, para frequentar a Academia Baixa e Cercle Artístic de Sant Lluc, este período caracterizasse o estilo clássico, num resgate a cultura Grega na obra de Torres-García. No mesmo período trabalhou com o arquiteto catalão Antoni Gaudí nos vitrais da Catedral de Palmas de Mallorca e na obra da Catedral Sagrada Família de Barcelona. Em 1917 publica sua famosa obra literária "Descobrimento de Si Mesmo". [1]
No início dos anos 20, viveu em Nova York fabricando brinquedos de madeira como forma de sustento familiar, tal experiência influenciou -em sua obra pictórica na sintetização das formas. De 1926 a 1932 vive em Paris, convivendo com os pais do Neoplasticismo: Theo van Doesburg e Piet Mondrian. No entanto o estilo proposto por Torres-García fugia da rigidez abstrata formalista, e buscou fontes mais primárias como a Arte Africana, Arte pré-colombiana, Aborígene, entre outras. [1]
Nos anos 30, retorna a Montevidéu, sua terra natal e abastecido de diversas informações funda um estilo próprio de Arte, conhecido como: "Universalismo Construtivo". Este movimento foi muito conhecido em seu país e em alguns países vizinhos. Entre os alunos e seguidores de Torres-García estão: Gonzalo Fonseca, José Gurvich, Héctor Ragni, Augusto Torres, Horácio Torres, Rosa Acle e Francisco Matto.[2]
Joaquín Torres-García, foi o artista sul-americano com maior contato europeu de vanguarda no séc.XX, conhecendo personalidades como: Joan Miró, Theo van Doesburg, Georges Vantongerloo, Jean Arp, Wassily Kandinsky, Fernand Léger, Antoni Gaudí, Le Corbusier, Piet Mondrian, Michel Seuphor e nos Estados Unidos Joseph Stella. [2]
Obras em Museus
editarO Museu Torres García foi fundado em 1949, logo após a sua morte, para reunir e preservar a sua obra.[3]
Em 1978, durante incêndio no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 80 pinturas da fase construtivista do pintor uruguaio Joaquim Torres Garcia foram destruídas.[4]
Referências
- ↑ a b «Torres García na Pinacoteca». Jornal Estadão. Consultado em 14 de Janeiro de 2014
- ↑ a b «Universalismo Construtivo». Itaú Cultural. Consultado em 14 de Janeiro de 2014
- ↑ «Museus Montevidéu». Viagem UOL. Consultado em 14 de Janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Incêndio em 1978 destruiu quase todo o acervo». Folha de S.Paulo. 27 de Dezembro de 1999. Consultado em 14 de setembro de 2023