Joaquim Travassos da Rosa

bacteriologista, pesquisador e professor universitário

Joaquim Travassos da Rosa (Belém, 15 de julho de 1898Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1967) foi um pioneiro bacteriologista, pesquisador e professor universitário brasileiro.

Joaquim Travassos da Rosa
Conhecido(a) por um dos maiores sanitaristas do Brasil
Nascimento 15 de julho de 1898
Belém, Pará, Brasil
Morte 25 de novembro de 1967 (69 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Residência Brasil
Nacionalidade brasileira
Alma mater Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Prêmios Grande Oficial da Ordem do Mérito Médico
Instituições
Campo(s) Medicina e microbiologia

Grande Oficial da Ordem do Mérito Médico, foi diretor da Fiocruz e do Instituto Butantan, foi também presidente de várias sociedades como a Sociedade de Biologia de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Microbiologia e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Seu trabalho no Instituto Butantan foi essencial para esclarecer a etiologia, etiopatogenia e epidemiologia das febres maculosas e do tifo exantemático, onde identificou os agentes da Febre Maculosa Brasileira e das Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos.[1]

Biografia

editar

Joaquim nasceu em Belém, no Pará, em 1898. Era filho de Joaquim Travassos da Rosa e Maria Eleonora Muller Travassos da Rosa. Formou-se bacharel em Ciências e Letras pelo Ginásio Paes de Carvalho[2], ainda no Pará e em seguida mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Faculdade de Medicina, vindo a se formar em 1914. Nessa faculdade, foi monitor e, depois, preparador da Cadeira de Microbiologia, de 1922 a 1926.[3]

Trabalhou como médico bacteriologista da Diretoria de Higiene do Rio Grande do Sul, de 1927 a 1929, e, a partir dessa data, como assistente do Instituto Butantan, onde trabalhou por 27 anos.[4] Em 1948, entrou na Fiocruz, tendo sido seu diretor entre 1961 e 1964. Foi chefe da Divisão de Vírus do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, assessor científico e subchefe de gabinete do Ministério da Saúde e assessor técnico e científico da Fundação Serviço Especial de Saúde Pública.[1][3]

Publicou mais de 130 trabalhos científicos na carreira. Além de identificar os agentes da febre maculosa, pesquisou e revelou a ocorrência do tifo murino no Rio de Janeiro, onde isolou seu agente causador.[2][3]

Joaquim estava com a saúde bastante fragilizada e morreu em 25 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro, aos 69 anos.[2][3]

Referências

  1. a b Ítalo Suassuna (ed.). «Homenagem Póstuma a Joaquim Travassos da Rosa» (PDF). Scielo. Consultado em 9 de dezembro de 2014 
  2. a b c «Joaquim Travassos da Rosa». Fiocruz. Consultado em 11 de janeiro de 2021 
  3. a b c d Christobaldo Motta de Almeida (ed.). «Joaquim Travassos da Rosa». Academia Nacional de Medicina. Consultado em 9 de dezembro de 2014 
  4. Carlos Fioravanti (ed.). «Luiz Rodolpho Raja Gabaglia Travassos: As vitórias do "Doutor calouro"». Revista Pesquisa FAPESP. Consultado em 11 de janeiro de 2021