Joaquim de Almeida Tavares do Canto
Joaquim de Almeida Tavares do Canto (Angra, 31 de março de 1790 — Angra do Heroísmo, 10 de março de 1855) foi um fidalgo português, morgado da Casa de Posto Santo e Cavaleiro da Casa Real.[1]
Joaquim de Almeida Tavares do Canto | |
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Nascimento | 31 de março de 1790 Angra do Heroísmo |
Morte | 10 de março de 1855 (64 anos) Angra do Heroísmo |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | oficial |
Biografia
editarNo contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), foi um dos mais célebres líderes da causa realista (miguelista) na Ilha Terceira, nos Açores. Por toda a ilha organizou operações de guerrilha e ataques-surpresa, tendo comandado milícias no Combate do Pico do Seleiro (4 de Outubro de 1828), após o qual retornou à guerrilha.
Segundo a tradição, montava uma égua ferrada às avessas, para despistar os seus perseguidores. É fato que a sua ousadia valeu-lhe uma perseguição encarniçada por parte dos liberais, que lhe puseram a cabeça a prémio, arrasando propriedades, armando emboscadas e confiscando a sua casa na rua da Sé, em Angra, nela instalando a Pagadoria Geral.
Referências
editarBibliografia
editar- NEMÉSIO, Gonçalo. Azevedos da Ilha do Pico. Lisboa: Ed. do autor, 1987. p. 232.
Ligações externas
editar- «Boletim do Instituto Histórico da ilha Terceira – A Ratoeira»
- Fatalidades do povo da Ilha Terceira, Lisboa, 1829, na Biblioteca Nacional de Portugal