Jorge Nova da Costa
Jorge Nova da Costa (São Luís, 13 de dezembro de 1925) é um engenheiro agrônomo e político brasileiro que foi governador do Amapá, o último antes de sua elevação a estado por força da Constituição de 1988.[1][2][3]
Jorge Nova da Costa | |
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Governador do Amapá | |
Período | 1985-1990 |
Antecessor(a) | Aníbal Barcelos |
Sucessor(a) | Dolly Mendes Boucinhas |
Senador pelo Amapá | |
Período | 2001[nota 1] |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de dezembro de 1925 (98 anos) São Luís, MA |
Alma mater | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Partido | MDB (1980-presente) |
Profissão | engenheiro agrônomo |
Dados biográficos
editarFilho de Simeão Pereira da Costa e Antonieta Nova da Costa. Estudou na capital maranhense até ir morar no Rio de Janeiro, onde formou-se engenheiro agrônomo em 1949 pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.[nota 2] Um ano após a graduação tornou-se funcionário do governo do então Território Federal do Amapá e exerceu a chefia da Seção de Fomento Agrícola do Ministério da Agricultura entre setembro de 1960 e abril de 1961 quando deixou um cargo para administrar uma fazenda em Santarém, onde permaneceu por nove meses. Em março de 1962 assumiu a chefia da Inspetoria Regional de Fomento Agrícola do Ministério da Agricultura em Minas Gerais e no ano seguinte tornou-se administrador do Parque Nacional de Brasília e pouco depois voltou a Minas Gerais onde chegou a dirigir o Serviço de Promoção Agropecuária do Ministério da Agricultura.[2]
Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1966, comandou a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO) entre abril e junho de 1976 durante o Governo Ernesto Geisel. No governo do presidente João Figueiredo tornou-se subsecretário de operações da Secretaria Especial da Defesa Civil sob a gestão de Mário Andreazza no hoje extinto Ministério do Interior. Quando José Sarney chegou à presidência da República, o nomeou superintendente adjunto de operações da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), da qual foi superintendente interino entre abril e maio de 1985, mês em que foi nomeado governador do Amapá, cargo onde permaneceu por cinco anos.[2][4][nota 3] Candidato a deputado federal pelo PMDB em 1990, não obteve êxito.[5]
Fundador do Instituto Superior de Estudos da Amazônia (ISEA) e membro da Associação Brasileira de Emergência Rádio Cidadão (ABERC), da Associação de Secretários do Território Federal do Amapá, da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Território Federal do Amapá e da Academia Amapaense de Letras, foi assessor dos governadores maranhenses João Alberto Souza e Edison Lobão até assumir a mesma função quando Jader Barbalho voltou ao governo do Pará pela segunda vez.[2] Filiado ao PMDB foi eleito primeiro suplente do senador José Sarney em 1998, exerceu o mandato sob convocação[nota 1] e figurou como segundo suplente do mesmo político em 2006.[3][5]
Notas
- ↑ a b Conforme o banco de dados do Senado Federal, Jorge Nova da Costa exerceu o mandato entre 1º de junho e 31 de julho de 2011.
- ↑ Conforme nomenclatura da época graduou-se pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil.
- ↑ Jorge Nova da Costa assumiu em 16 de julho de 1985 e governou até 25 de maio de 1990, já sob o presidente Fernando Collor.
Referências
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Constituição de 1988». Consultado em 2 de janeiro de 2020
- ↑ a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Jorge Nova da Costa no CPDOC». Consultado em 2 de janeiro de 2020
- ↑ a b BRASIL. Senado Federal. «Biografia de Jorge Nova da Costa». Consultado em 2 de janeiro de 2020
- ↑ Redação (9 de julho de 1985). «Engenheiro é indicado para governar Amapá. Primeiro Caderno, Política – p. 02». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 2 de janeiro de 2020
- ↑ a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 2 de janeiro de 2020