Jornal de Vanguarda

Jornal de Vanguarda[1] foi um programa informativo criado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima para a TV Excelsior em 1963 e considerado um marco na história do telejornalismo brasileiro, pela criatividade na forma de apresentação, aliada à seriedade no tratamento da notícia.

Jornal de Vanguarda
Informação geral
Formato telejornal
Duração 30 minutos
Estado Finalizado
Criador(es) Fernando Barbosa Lima
Desenvolvedor(es) Rede Excelsior
Elenco Paulo Leminski
Idioma original português
Produção
Apresentador(es) Dóris Giesse
Tema de abertura Instrumental
Tema de encerramento Instrumental
Exibição
Emissora original Rede Excelsior
TV Rio
TV Continental
TV Globo
TV Tupi
Transmissão original 2 de setembro de 1963 – 1989

Histórico

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Entrou no ar no dia 2 de setembro de 1963, com o nome de Jornal Excelsior e o slogan "um show de notícias". Em função de patrocínio, em seguida passou a chamar-se Jornal Cássio Muniz. Em 1964 recebeu o prêmio internacional Ondas, como melhor telejornal do ano. Em 1965 o programa passou para a TV Tupi, onde afinal recebeu o nome de Jornal de Vanguarda. Em 1966 foi para a TV Globo, e nos anos seguintes foi apresentado pela TV Continental e TV Rio.

Participavam do programa grandes jornalistas como Villas-Bôas Corrêa e Darwin Brandão (editor de política), Newton Carlos (comentarista internacional), José Ramos Tinhorão (redator) e Hélio Polito (repórter). Os locutores eram Cid Moreira, Luis Jatobá, Fernando Garcia e Jorge Sampaio. Havia um quadro de humor, a cargo de Sérgio Porto, com caricaturas de Appe, desenhos de Millôr Fernandes e bonecos de Borjalo, apresentado por Célio Moreira (irmão de Cid Moreira). A coluna social era apresentada por Jacinto de Thormes e a editoria feminina ficava a cargo de Gilda Müller. Ainda passaram pelo Jornal de Vanguarda nomes como José Lewgoy, Fausto Wolff, Tarcísio Hollanda, Célio Moreira e Ricardo Amaral.

Em dezembro de 1968, com o Ato Institucional Número Cinco, a censura sobre o jornal ficou mais dura, e Fernando Barbosa Lima tomou a decisão de retirar o programa do ar. Sua justificativa: "Cavalo de raça, quando ferido, mata-se com um tiro na cabeça".

Retomada

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Vinte anos depois, em 1988, a Rede Bandeirantes convidou o próprio Fernando Barbosa Lima para retomar o programa, no horário da madrugada. O novo Jornal de Vanguarda durou até 1989, com apresentação de Doris Giesse e participação do escritor e poeta Paulo Leminski. No seu último ano, ficou apenas com o nome de Vanguarda.

Referências

Ligações externas

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