José Agostinho Baptista
José Agostinho Baptista (Funchal, Madeira, 15 de agosto de 1948) é um poeta português contemporâneo.[1][2]
José Agostinho Baptista | |
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Nascimento | 15 de agosto de 1948 (76 anos) Funchal, Portugal |
Prémios | Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia (2003) |
Género literário | Poesia |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Magnum opus | Biografia (2000) |
Website | http://www.joseagostinhobaptista.com |
Biografia
editarViveu entre o Funchal e o Faial (concelho de Santana, no norte), os primeiros oito anos da sua vida. Em outubro de 1969 partiu para Lisboa, tendo regressado definitivamente à Madeira em 29 de março de 2012.
Foi assíduo colaborador da imprensa escrita, particularmente no Comércio do Funchal e, mais tarde, no República e no Diário de Lisboa, cujo suplemento Juvenil o deu a conhecer como poeta.
Desde então e ao longo dos livros entretanto publicados, a sua poesia tem sido reconhecida como uma das mais originais e importantes da actualidade em língua portuguesa, como assinalaram os estudos que lhe foram dedicados em Portugal, Espanha, França e Itália.
Simultaneamente, José Agostinho Baptista tem vindo a traduzir para português autores como Walt Whitman, W. B. Yeats, Tennessee Williams, Paul Bowles, Rabindranath Tagore, César Aira, Sergio Pitol, David Malouf, Malcolm Lowry, Robert Louis Stevenson e Enrique Vila-Matas, entre outros.[3]
Nos cinco domingos de junho de 1986 realizou, com Manuel Hermínio Monteiro e João David Nunes, o programa Cartas do México na Rádio Comercial AM e FM, sob o lema «uma viagem apaixonada, de pirâmide em pirâmide, ao coração do México».[1][2]
Homenagens
editar- Foi agraciado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 28 de junho de 2001[4]
- Prémio Pen Club de Poesia, no ano de 2003, pela obra Anjos Caídos[5]
- Grande Prémio de Poesia CTT - Correios de Portugal, em 2004, pela obra Esta Voz é Quase o Vento[6]
- Foi condecorado pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, com a Medalha de Distinção, a 1 de julho de 2015.[1]
Obras
editar- Deste lado Onde, Assírio & Alvim, (1976).
- Jeremias o Louco, Centelha, (1978).
- O Último Romântico, Assírio & Alvim, (1981).
- Morrer no Sul, Assírio & Alvim, (1983).
- Auto-retrato, Assírio & Alvim, (1986).
- O Centro do Universo, Assírio & Alvim, (1989).
- Paixão e Cinzas, Assírio & Alvim, (1992).
- Canções da Terra Distante, Assírio & Alvim, (1994).
- Debaixo do Azul Sobre o Vulcão, Edição de autor, (1995).
- Agora e na Hora da Nossa Morte, Assírio & Alvim, (1998).
- Biografia, Assírio & Alvim, (2000).
- Ahora y en la Hora de Nuestra Muerte, Olifante, Zaragoza, (2001).
- Anjos Caídos, Assírio & Alvim, (2003).
- Esta Voz é Quase o Vento, Assírio & Alvim, (2004).
- Quatro Luas, Assírio & Alvim, (2006).
- Além-Mar, áudio-livro, Assírio & Alvim, (2007).
- Filho Pródigo, Assírio & Alvim, (2008).
- Esta Voz es casi Viento, Baile del Sol, Tenerife, (2009).
- O Pai, a Mãe e o Silêncio dos Irmãos, Assírio & Alvim, (2009).
- Caminharei pelo Vale da Sombra, Assírio & Alvim, (2011).
- Assim na Terra como no Céu, Edição de autor, (2014).
- Epílogo (Poesia Reunida), Assírio & Alvim, (2019).[3]
Bibliografia
editar- MARTINS, Celina. «Figurações da Ilha da Madeira na poesia de José Agostinho Baptista», in Pensar Diverso : Revista de Estudos Lusófonos, novembro de 2019, pp. 73-90.
Referências
- ↑ a b c Biografia de José Agostinho Baptista.
- ↑ a b Cf. José Agostinho Baptista na Infopédia.
- ↑ a b Cf. registo na Biblioteca Nacional de Portugal.
- ↑ Cf. Entidades nacionais com ordens portuguesas, pesquisa por José Agostinho Baptista.
- ↑ Cf. Os prémios Pen Club Português.
- ↑ Cf. Prémios de poesia da Associação Portuguesa de Escritores.