José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma, 1.º Marquês de Alvito
D. José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma, 10.º Barão de Alvito, 3.º Conde de Oriola e 1.º Marquês de Alvito (Lisboa, 3 de junho de 1698 – Lisboa, 1 de junho de 1773) foi um militar e nobre português, um dos principais comandantes portugueses na Guerra Fantástica. Foi marechal-general de Portugal, pelo menos desde 1768.
José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma | |
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Nome completo | José António Francisco Lobo da Silveira Quaresma |
Nascimento | 3 de junho de 1698 Lisboa, Portugal |
Morte | 1 de junho de 1773 (74 anos) Lisboa, Portugal |
Serviço militar | |
País | Portugal |
Serviço | Exército Português |
Anos de serviço | fl. 1742–1768 |
Patente | Marechal-general |
Unidades | Regimento de Cavalaria de Alcântara Regimento de Cavalaria do Cais |
Comando | Exército Português |
Conflitos | Guerra Fantástica |
Título | Barão de Alvito Conde de Oriola Marquês de Alvito , recebido em 31 de maio de 1766 |
Biografia
editarNasceu em Lisboa a 3 de Junho de 1698, em 1726, casou-se com D. Teresa de Assis Mascarenhas.[1][2] Em 1742 foi promovido ao posto de capitão do Regimento de Cavalaria de Alcântara.[1] Em 1752 foi nomeado vedor da fazenda da repartição de África.[1][2]
Foi nomeado gentil-homem da câmara, logo nos princípios do reinado de D. José I,[1][2] também foi capitão de uma das companhias do Regimento de Cavalaria do Cais, de que era coronel o Marquês de Marialva, mantendo-se nesse posto até 1757, ano em que foi substituído pelo seu filho, D. Fernando José Lobo da Silveira Quaresma.[1]
Em 1758 foi nomeado membro do Conselho de Guerra e promovido ao posto de mestre de campo general, e em 1761 foi nomeado governador das armas da Corte e da Província da Estremadura.[1][2]
Em 1762 foi promovido ao posto de marechal do exército e a governador das armas da Província do Alentejo, concentrou o exército na região de Abrantes e com a chegada das forças auxiliares britânicas entregou o comando-geral ao Conde de Lippe, mas ficou encarregado de cuidar das questões da retaguarda, recrutamento, fardamento, transportes e mantimentos, coisas que conseguiu fazer com sucesso.[1]
Foi feito Marquês de Alvito pela portaria de 31 de Maio e carta de 4 de Junho de 1766,[1][2] e pelo menos desde 1768 já era tratado pelo posto de marechal-general.[1] Faleceu em Lisboa, a 1 de Junho de 1773.[1][2]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j «D. José António Lobo da Silveira, 10.º Barão de Alvito, 3.º Conde de Oriola e 1.º Marquês de Alvito». O Exército Português em finais do Antigo Regime. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c d e f «D. José António Lobo da Silveira, 10.º Barão de Alvito, 3.º Conde de Oriola,1.º Marquês de Alvito». Portugal, Dicionário Histórico. Consultado em 1 de fevereiro de 2023