José Mariano Benincá Beltrame (Santa Maria, 13 de maio de 1957) é um delegado federal brasileiro e ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro.

José Beltrame
José Beltrame
Secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro
Período 1º de janeiro de 2007
a 17 de outubro de 2016
Governador(a) Sérgio Cabral Filho (2007–14)
Luiz Fernando Pezão (2014–16)
Antecessor(a) Roberto Precioso Júnior
Sucessor(a) Roberto Sá
Dados pessoais
Nascimento 13 de maio de 1957 (67 anos)
Santa Maria, Rio Grande do Sul
Profissão Delegado do Departamento de Polícia Federal (Polícia Federal)

Biografia

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Beltrame nasceu em uma família de ascendência italiana. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria bem como em Administração de Empresas e em Administração Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especializou-se em Inteligência Estratégica na Universidade Salgado de Oliveira e na Escola Superior de Guerra. Fez curso de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de Análise de Dados de Inteligência Policial, Sistema Guardião.

Vida pública

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Ingressou no Departamento de Polícia Federal no ano de 1981 como agente, principalmente, na área de repressão a entorpecentes. Exerceu funções no setor de inteligência, combatendo o crime organizado em vários estados. Ministrou aulas e palestras no Curso de Pós-graduação em Inteligência e Segurança Pública da Universidade Federal de Mato Grosso. Na superintendência fluminense da Polícia Federal como delegado, foi coordenador da Missão Suporte, chefe do Serviço de Inteligência e da Interpol.[1][2]

Projetos

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Foi um dos idealizadores do projeto Unidade de Polícia Pacificadora, as UPPs, aplicadas no estado do Rio de Janeiro e com possível expansão para o estado de Pernambuco e outros. Em novembro de 2010 foi um dos principais articuladores da operação de tomadas das favelas da Vila Cruzeiro e na sequência, da invasão do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, em 2007. Nesta operação foi realizada a apreensão de mais de 42 toneladas de maconha, 330 kg de cocaína, crack, armamentos pesados, grande quantidade de munições, carros e motos, além da desarticulação no tráfico de drogas com a prisão de diversos chefes do narcotráfico.

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 14 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2010 
  2. Jornal do Brasil. «O que se passa nesta cabeça...». Consultado em 11 de setembro de 2009. Arquivado do original em 12 de outubro de 2008