José Domingos Monteiro
José Domingos Monteiro (Portugal, 1765 — Rio de Janeiro, antes de 1857) foi um arquiteto e militar português, com destacada atuação no Brasil do século XIX.
José Domingos Monteiro | |
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Nascimento | 1765 Portugal |
Morte | antes de 1857 Rio de Janeiro |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | arquitecto |
Biografia
editarNasceu em 1765 em Portugal, mas não se sabe em que região. Estava no Rio de Janeiro antes de 1816, ano da chegada da chamada Missão Artística Francesa.[1]
Foi parte do Corpo de Engenheiros do Exército e arquiteto da Casa Real e depois Imperial.[1] Em 1823, sucedeu Grandjean de Montigny como arquiteto do Senado da Câmara, cargo em que é mencionado novamente em 1838. Também substituiu Pedro Alexandre Cavroé como arquiteto das Obras Nacionais, em 1830 e 1831.[1]
Realizou sua obra até a década de 1850 no Rio de Janeiro. Sabe-se que em 1857 já havia falecido.[1]
Obra
editarDomingos Monteiro foi um arquiteto neoclássico, o estilo difundido pela Academia Imperial de Belas Artes e seu professor de arquitetura, o francês Grandjean de Montigny.[2]
Em 1830 e 1831 trabalhou na remodelação do salão de sessões do Senado da Câmara, que se localizava na antiga Casa do Conde de Arcos, na Praça da Aclamação.[1] Muitos dos seus trabalhos arquitetônicos foram realizados em parceria com seu compatriota Joaquim Cândido Guilhobel e o brasileiro José Maria Jacinto Rebelo.[2][1] Um desses trabalhos foi o Hospital de Alienados d. Pedro II (1842-1852, atual Palácio Universitário da UFRJ), cujo projeto geral é de autoria de Domingos Monteiro.[1]
Outra obra arquitetônica importante de Domingos Monteiro foi o projeto de expansão da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, em que esteve envolvido entre 1842 e 1852. Nessa obra, Guilhobel projetou a capela (1852) e Rebelo remodelou o pórtico neoclássico (1865).[1]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c d e f g h Sónia Gomes Pereira. A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro: dois momentos cruciais da arquitetura brasileira – a obra colonial e a reforma do século XIX in: A Misericórdia de Vila Real e as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa. Coord: Natália Marinho Ferreira-Alves. CEPESE, Porto. ISBN 978-989-8434-05-0
- ↑ a b Introdução in Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro. Organizador: Jorge Czajkowski. Editora Casa da Palavra. 2000. ISBN 85-87220-25-X
Bibliografia
editar- Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro. Editora Casa da Palavra. 2000.