José Ildefonso de Sousa Ramos

político brasileiro

José Ildefonso de Sousa Ramos, primeiro e único barão das Três Barras e 2.º visconde com grandeza de Jaguari[1] (Baependi, 28 de setembro de 1812Rio de Janeiro, 23 de julho de 1883), foi um advogado e político brasileiro. Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1834.[1][2][3][4]

José Ildefonso de Sousa Ramos
José Ildefonso de Sousa Ramos
Retrato de José Ildefonso de Sousa Ramos, o Visconde de Jaguari.
29° Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil
Período 1° de maio de 1852 a 20 de maio de 1852
Antecessor(a) Gabriel Mendes dos Santos
Sucessor(a) Maciel Monteiro
Presidente da Província de Pernambuco
Período 8 de maio de 1850 a 16 de junho de 1851
Antecessor(a) Honório Hermeto Carneiro Leão
Sucessor(a) Vítor de Oliveira
Presidente da Província de Minas Gerais
Período 4 de novembro de 1848 a 29 de novembro de 1849
Antecessor(a) Bernardino José de Queiroga
Sucessor(a) Manuel Antônio Pacheco
Presidente da Província do Piauí
Período 1° de março de 1843 a 25 de setembro de 1844
Antecessor(a) Manuel de Sousa Martins
Sucessor(a) Tomás Joaquim Pereira Valente
Ministro da Justiça do Brasil
Período 11 de maio de 1852 a 14 de julho de 1853
Antecessor(a) Eusébio de Queirós
Sucessor(a) Luís Antônio Barbosa
Período 29 de setembro de 1870 a 7 de março de 1871
Antecessor(a) Manuel Vieira Tosta
Sucessor(a) Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato
15° Presidente do Senado Imperial do Brasil
Período 1874 a 1881
Antecessor(a) Antônio Paulino Limpo de Abreu
Sucessor(a) João Maurício Wanderley
Dados pessoais
Nascimento 28 de setembro de 1812
Baependi
Morte 23 de julho de 1883 (70 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Ana Leonor de Sousa
Pai: Tomé Venâncio Ramos
Alma mater Faculdade de Direito de São Paulo
Cônjuge Henriqueta Carolina de Sousa Ramos
Um ato que tem a chancela ministerial do Barão das Três Barras como Ministro da Justiça em 1870.

Foi deputado geral, presidente das províncias de Piauí, Minas Gerais e Pernambuco, ministro da Justiça (ver gabinetes Itaboraí de 1852 e Pimenta Bueno) e senador do Império do Brasil, de 1853 a 1883.[1][2][3][4] Foi também conselheiro da seção de justiça do Conselho de Estado em 1872, emitindo parecer pela cessação da escravidão nos casos de graça imperial para crimes com prisão perpétua.

Filho de Tomé Venâncio Ramos e de Ana Leonor de Sousa, casou-se com Henriqueta Carolina de Sousa Ramos. Cavaleiro e grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa e comendador e grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, recebeu o baronato por decreto imperial de 19 de outubro de 1867, cujo nome provém de sua fazenda em Valença, e o viscondado com grandezas por decreto imperial de 15 de outubro de 1872.[1][2][3]

Referências

  1. a b c d «BookReader - Biblioteca Nacional». objdigital.bn.br. Consultado em 6 de abril de 2023 
  2. a b c «José Ildefonso de Sousa Ramos». mapa.arquivonacional.gov.br. Consultado em 6 de abril de 2023 
  3. a b c «Senador Souza Ramos - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 6 de abril de 2023 
  4. a b «José Ildefonso de Sousa Ramos». ihgb.org.br. Consultado em 6 de abril de 2023 

Bibliografia

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  • Tinoco, Antônio Luís Ferreira: Código criminal do Império do Brazil annotado. Ed. fac-sim. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2003, p.127-135.

Ligações externas

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Precedido por
Manuel de Sousa Martins
Presidente da província do Piauí
1843 — 1844
Sucedido por
Tomás Joaquim Pereira Valente
Precedido por
Bernardino José de Queiroga Júnior
Presidente da província de Minas Gerais
1848 — 1850
Sucedido por
Alexandre Joaquim de Sequeira
Precedido por
Honório Hermeto Carneiro Leão
Presidente da província de Pernambuco
1850 — 1851
Sucedido por
Vítor de Oliveira
Precedido por
Eusébio de Queirós
Ministro da Justiça do Brasil
1852 — 1853
Sucedido por
Luís Antônio Barbosa
Precedido por
José Antônio Saraiva
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1861 — 1862
Sucedido por
Zacarias de Góis
Precedido por
Manuel Vieira Tosta
Ministro da Justiça do Brasil
1870 — 1871
Sucedido por
Francisco de Paula de Negreiros Saião Lobato