José Manuel Garcia (historiador)
José Manuel Garcia, nascido em Santarém em Portugal em 1956, é um historiador português[2]. Académico e autor cuja área de atuação está centrada na expansão marítima de Portugal nos séculos XV ao XVII e, em particular na circum-navegação de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano[3][4].
José Manuel Garcia | |
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José Manuel Garcia em 2019[1].
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Nascimento | 1956 |
Nacionalidade | Português |
Alma mater | Universidade de Lisboa, Universidade do Porto |
Profissão | historiador |
Principais trabalhos |
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Ensino universitário
editarDepois de obter, em 1978, uma licenciatura em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tornou-se, em 2006, doutor em História pela Universidade do Porto com uma tese sobre A Historiografia Portuguesa dos Descobrimentos e da Expansão (séculos XV a XVII)[5].
Atividades profissionais e científicas
editarDe 1988 a 1997, foi sucessivamente consultor científico, membro e colaborador da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Entre 1997 e 1999, foi um dos organizadores científicos da conferência internacional e da exposição Vasco da Gama e a Índia, realizada na Capela da Sorbone (Paris) em maio de 1998, que deram origem à publicação das respetivas atas e catálogo[6].
Em abril de 2001, foi consultor científico do Centro Nacional de Cultura durante a viagem dessa instituição à Indonésia e Timor. Entre 2004 e 2006, foi pesquisador responsável pelo Centro Damião de Góis do Instituto Nacional de Arquivos da Torre do Tombo, bem como pelo programa Diogo do Couto. Desde 2006, é investigador do Gabinete de Estudos Oliponenses da Câmara Municipal de Lisboa[5].
No âmbito das suas atividades científicas participou em inúmeras conferências e congressos na África (Cabo Verde e Mauritânia), América (Brasil, Chile e Estados Unidos), Ásia (Índia, Indonésia, Irão, Macau e Filipinas) e na Europa (Espanha, França e Portugal).
Também participou, entre 1983 e 2009, na organização de inúmeras exposições, publicações de catálogos[5], e na produção de documentários audiovisuais[7][8].
Obras e descobertas: a jornada Magalhães-Elcano
editar[9], o original desapareceu em Munique durante a Segunda Guerra Mundial. Também atribuído a um dos irmãos Reinel, outro mapa semelhante de 1519, desta vez na projeção polar antártica[10] [11], encontra-se na Biblioteca do Palácio Topkapi, em Istambul, sob o nome de Hazine n ° 1825[12] [13].]]
José Manuel Garcia é atualmente um dos maiores especialistas na circum-navegação não planeada[15][16][17] de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano[18][19], com numerosas publicações relacionadas nas quais se apoiam outros historiadores[20][21] [22] [23] [24], e que podem ser encontrados reunidos em seu último trabalho de 2019 (Fernão de Magalhães: Herói, Traidor ou Mito: a História do Primeiro Homem a Abraçar o Mundo), fruto de doze anos de insvestigações sobre este tema[25].
Fundada em uma exploração contínua dos arquivos relacionados com Fernão de Magalhães e a sua expedição[26], a pesquisa de José Manuel Garcia contradiz um certo número de ideias feitas sobre a viagem Magalhães-Elcano.
Assim, segundo esse historiador, elementos arquivísticos recentemente revelados parecem confirmar que Fernão de Magalhães não nasceu em Sabrosa, mas no Porto [27], como já era suspeitado pelos trabalhos anteriores de Gil Fernández (2009)[28] [29] e evocados por Castro et al. (2010)[30].
Por outro lado a sua interpretação gráfica das medidas indicadas por Magalhães na memória geográfica (Lembrança geográfica) que o navegador português havia enviado a Carlos V em setembro de 1519[31], documento citado na íntegra por esse historiador[32], desafia a ideia recebida de que Magalhães ignorava a vastidão do Oceano Pacífico [33], chegando assim às mesmas conclusões do trabalho de Xavier de Castro (pseudónimo de Michel Chandeigne]][34], Jocelyn Hamon e Luís Filipe Thomaz sobre esta questão[35] [36] [37].
Essa interpretação dos vários cálculos apresentados por Magalhães nessa memória geográfica sugere efetivamente um oceano muito vasto entre o sul do continente americano e o objetivo principal dessa expedição marítima: o arquipélago das Molucas (na Indonésia atual), essas lendárias "ilhas das especiarias" que produziam exclusivamente cravo-da-índia[38] [39] [40] [41] [42].
Magalhães coloca as Molucas aproximadamente 4° a leste no domínio espanhol delimitado pela demarcação do extremo leste do anti-meridiano résultante do Tratado de Tordesilhas (1494), quando esse arquipélago está, na realidade, 5 ° a oeste (e, portanto, no domínio português): o que é um erro bastante pequeno, pois era então impossível medir com precisão as longitudes. A localização do arquipélago das Molucas só foi medida com precisão dois ou três séculos depois[43].
Outro argumento que sustenta essa interpretação das conceções geográficas evocadas na "Lembrança geográfica" de Magalhães encontradas no planisfério anónimo de 1519 que é atribuído ao cartógrafo português Jorge Reinel que, com seu pai Pedro Reinel também cartógrafo, se juntara a Magalhães em Sevilha[44] [45].
Consequentemente, não se pode excluir que este mapa fosse idêntico aos dois planisférios apreendidos pelos portugueses na Trinidad (nau capitânia da armada) em 28 de outubro de 1522[46] [47], ou semelhante ao globo pintado que, de acordo com o cronista espanhol Bartolomé de Las Casas, Magalhães e o cosmógrafo Rui Faleiro apresentaram ao jovem Carlos I de Espanha (futuro Carlos V; imperador do Sacro Império Romano) no final de fevereiro ou início de março de 1518 em Valladolid[48] [49] [50], uma entrevista real coroada de sucesso pois o soberano espanhol decidiu apoiar o projeto de expedição às Molucas[51].
Testemunhando o avanço cartográfico de que gozavam os navegadores portugueses na época, este mapa atribuído a Jorge Reinel, provavelmente desenhado no verão de 1519 sob as ordens de Magalhães, distingue-se, portanto, por apresentar um vasto oceano que separa a ponta do continente americano do pequeno arquipélago Molucas que dificilmente se distinguem na extremidade esquerda do documento[9] [10] [52] [11], diferentemente do famoso globo de 1520 do alemão Johann Schöner, no qual o "Mar do Sul" (futuro Oceano Pacífico) é quase inexistente e a América aparece como uma extensão da Ásia[14].
Bibliografia seletiva
editar- José Manuel Garcia (2019). Fernão de Magalhães: Herói, Traidor ou Mito: a História do Primeiro Homem a Abraçar o Mundo. Queluz de Baixo: Manuscrito. ISBN 9789898975256.
- José Manuel Garcia (2018). Fernão de Magalhães: nos quinhentos anos do início da grande viagem. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda[8].
- José Manuel Garcia (2017). O Terrível: a grande biografia de Afonso de Albuquerque. Lisboa: A Esfera dos livros.
- José Manuel Garcia (2016). «Lisboa: a cidade dos Descobrimentos» (PDF). Rossio: estudos de Lisboa. dezembro: 21-43. Consultado em 13 abril 2020.
- José Manuel Garcia (2010). Dicionário essencial de história de Portugal. Barcarena: Presença.
- José Manuel Garcia (2014). A magnífica Torre de Belém. Lisboa: Verso da História.
- José Manuel Garcia (2014). «A representação dos conventos de Lisboa cerca de 1567 na primeira planta da cidade». Revista de História da Arte (11): 35-49.
- José Manuel Garcia (2012). O mundo dos Descobrimentos Portugueses, 8 volumes. Vila do Conde: Quidnovi. ISBN 978-989-554-915-3.
- José Manuel Garcia (2011). D. João II vs. Colombo: duas estratégias divergentes na busca das Índias. Matosinhos: Quidnovi.
- José Manuel Garcia (2010). Dicionário essencial de história de Portugal. Barcarena: Presença.
- José Manuel Garcia (2009). Cidades e fortalezas do Estado da Índia. Vila do Conde: Quidnovi. ISBN 978-989-628-167-0.
- José Manuel Garcia (2009). Os forais novos do reinado de D. Manuel. Lisboa: Banco de Portugal. ISBN 978-989-8061-65-2.
- José Manuel Garcia (2008). Lisboa do século XVII “a mais deliciosa terra do Mundo”: imagens e textos nos quatrocentos anos do nascimento do padre António Viera. Lisboa: Gabinete de Estudos Olisiponenses, Câmsra Municipal de Lisboa. ISBN 978-972-9231-02-5.
- José Manuel Garcia (2008). O livro de Francisco Rodrigues: o primeiro atlas do mundo moderno. Porto: Editora da Universidade do Porto. ISBN 978-972-8025-78-6.
- José Manuel Garcia (2007). A viagem de Fernão de Magalhães e os portugueses. Lisboa: Editorial Presença. ISBN 9789722337519.
- José Manuel Garcia (2005). «As iluminuras de 1502 do 'livro carmesim' e a iconologia manuelina». Cadernos do Arquivo Municipal. 8 (11): 38-55.
- José Manuel Garcia (2001). Pedro Álvares Cabral e a primeira viagem aos quatro cantos do mundo. Lisboa: Círculo de Leitores. ISBN 972-42-2479-1.
- José Manuel Garcia (1999). A viagem de Vasco da Gama à Índia, 1497-1499. Lisboa: Academia de Marinha. ISBN 972-781-010-1.
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Conferências na Internet
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Veja também
editarBibliografia
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- Juan Gil Fernández (2009). El exilio portugués en Sevilla - de los Braganza a Magallanes (em espanhol). Sevilla: Fundación Cajasol. ISBN 978-84-8455-303-8.
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Referências
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- ↑ «INCM presents coins celebrating the circumnavigation journey of Ferdinand Magella» (em inglês). 30 de maio de 2019. Consultado em 13 abril 2020.
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- ↑ «Magallanes y Sevilla». 2019. Consultado em 13 abril 2020.
Artigos relacionados
editarLigações externas
editar- Universidade de Lisboa «Instituto de História da Arte» (em inglês). 2020. Consultado em 13 abril 2020.
- Universidade Nova de Lisboa «Colóquio Internacional o Retrato de Fernão de Magalhães, Entrevista com José Manuel Garcia». 30 de outubro de 2019. Consultado em 13 abril 2020.