José Maria Pires
Dom José Maria Pires (Córregos, 15 de março de 1919 - Belo Horizonte, 27 de agosto de 2017) foi um bispo católico brasileiro. Foi o terceiro bispo de Araçuaí e o quarto arcebispo da Paraíba.[1][2]
José Maria Pires | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo-emérito da Paraíba | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese da Paraíba |
Nomeação | 2 de dezembro de 1965 |
Predecessor | Dom Mário de Miranda Vilas-Boas |
Sucessor | Dom Marcelo Pinto Carvalheira |
Mandato | 1965 - 1995 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 20 de dezembro de 1941 |
Nomeação episcopal | 25 de maio de 1957 |
Ordenação episcopal | 22 de setembro de 1957 por Dom José Newton de Almeida Baptista |
Lema episcopal | SCIENTIAM SALUTIS A Ciência da Salvação |
Nomeado arcebispo | 2 de dezembro de 1965 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Córregos, MG 15 de março de 1919 |
Morte | Belo Horizonte, MG 27 de agosto de 2017 (98 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Funções exercidas | -Bispo de Araçuaí (1957-1965) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Vida eclesiástica
editarDom José nasceu no distrito de Córregos e aos onze anos entrou para o seminário,[3] ordenando-se padre aos 22, em Diamantina. Sua ordenação episcopal aconteceu em 1957, e em 1965 foi nomeado arcebispo.[4]
Foi bispo de Araçuaí, membro da Comissão Central da CNBB, presidente da Comissão Episcopal Regional do Nordeste. Participou de todas as sessões do Concílio Vaticano II[4] e foi um dos signatários do Pacto das Catacumbas, documento firmado por um grupo de Padres Conciliares que se comprometeram a levar uma vida de pobreza, rejeitar todos os símbolos e privilégios do poder e a colocar os pobres no centro do seu ministério pastoral.[5]
Ao completar 75 anos de idade, encaminhou à Santa Sé seu pedido de renúncia, que foi aceito em 29 de novembro de 1995.[4]
Faleceu em Belo Horizonte no dia 27 de agosto de 2017, aos 98 anos, em decorrência de insuficiência respiratória causada por pneumonia.[6]
Produção literária
editarDom José Maria foi autor de quatro livros:[7]
- O grito de milhões de escravas: a cumplicidade do silêncio (1983)
- A cultura religiosa afro-brasileira e seu impacto na cultura universitária (2014)
- Meditações diante da cruz (2015)
- O sacerdote, imagem de Cristo (2016)
Homenagens
editarEm setembro de 2013 foi agraciado com o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal da Paraíba.[8]
Referências
- ↑ «Diocese of Araçuaí» (em inglês). Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ «Archdiocese of Paraíba» (em inglês). Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ BRITO, Thaís (22 de junho de 2015). «A trajetória de um bispo do povo». O Povo. Consultado em 23 de junho de 2015
- ↑ a b c «Archbishop José Maria Pires» (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2015
- ↑ «Falecimento de Dom José M. Pires e explicação do 'Pacto das Catacumbas'». Província Franciscana de Santa Cruz. 29 de agosto de 2017. Consultado em 29 de agosto de 2017
- ↑ «Velório de dom José Maria Pires começa nesta segunda-feira em MG». Jornal da Paraíba. 28 de agosto de 2017. Consultado em 28 de agosto de 2017
- ↑ «Livros de Dom José Maria Pires». Consultado em 28 de agosto de 2017
- ↑ «Dom José é Doutor Honoris Causa da UFPB». Universidade Federal da Paraíba. 26 de setembro de 2013. Consultado em 8 de setembro de 2017
Ligações externas
editar
Precedido por José de Haas |
Bispo de Araçuaí 1957 - 1965 |
Sucedido por Altivo Pacheco Ribeiro |
Precedido por Mário de Miranda Vilas-Boas |
Arcebispo da Paraíba 1965 - 1995 |
Sucedido por Marcelo Pinto Carvalheira |