José Maria Vieira Mendes
José Maria Vieira Mendes (Lisboa, 1976) é um dramaturgo português.
José Maria Vieira Mendes | |
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Nascimento | 1976 (48 anos) Lisboa, Portugal |
Género literário | Teatro |
Biografia
editarJosé Maria Vieira Mendes nasceu em 1976.[1]
Filho de Miguel Lobo Antunes e Margarida Vieira Mendes, foi colaborador do jornal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Os Fazedores de Letras.
Frequentou, em 2000, a International Residency programme do en:Royal Court Theatre de Londres. Esteve em 2005 em Berlim com uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian.[1]
Entre as obras escritas por Vieira Mendes encontram-se Dois Homens, Morrer, Crime e Castigo, Lá Ao Fundo o Rio e Chão e T1.[1] No seu desempenho como tradutor inclui-se, entre outros, teatro de Samuel Beckett, Duncan McLean, Jon Fosse, Harold Pinter ou Heiner Müller.[1] É um dos responsáveis pela edição do Teatro de Bertolt Brecht pela editora Livros Cotovia.[1]
O seu trabalho no teatro está ligado à companhia teatral Artistas Unidos e ao colectivo Teatro Praga.[1]
Foram produzidas, entre outras, as suas peças Dois Homens (1998), Lá ao Fundo o Rio (2000), T1 (2003), Se o Mundo Não Fosse Assim (2004), A Minha Mulher (2007), O Avarento ou A Última Festa (2007), Onde Vamos Morar (2008), Aos Peixes (2008) e as peças curtas Proposta Concreta (2005), Intervalo (2006) e Domingo (2007). Mais recentemente escreveu Ana (2008), Padam Padam (2009) e Paixão Segundo Max (2010), Terceira Idade (2013).
Algumas das suas peças foram já traduzidas para inglês, francês, italiano, espanhol, polaco, norueguês, eslovaco, sueco e alemão,[1] com produções na Alemanha e Suécia.[1]
José Maria Vieira Mendes foi distinguido com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte 2000 do Instituto Português das Artes do Espectáculo, Prémio ACARTE/Maria Madalena Azeredo Perdigão 2000 da Fundação Calouste Gulbenkian, Prémio Casa da Imprensa de 2005 para a área de Teatro, e Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva 2006, atribuído pelo Instituto Camões (Portugal) e pela Funarte – Fundação Nacional de Artes (Brasil), pela peça A Minha Mulher.[1]
Em 2015 foi um dos nomeados para os Globos de Ouro da SIC na secção "Melhor Peça/Espetáculo" pela encenação partilhada com Pedro Zegre Penim e André e. Teodósio de Tropa Fandanga.[2]
Parte da sua obra foi publicada no volume Teatro, editado pelos Livros Cotovia.
Filmografia
editarJosé Maria Vieira Mendes foi responsável pelos diálogos em:[3]
- 2009 - Águas Mil, de Ivo Ferreira
- 2012 - La chambre jaune, curta de André Godinho
Referências
- ↑ a b c d e f g h i «Comunicados de Imprensa : José Maria Vieira Mendes preside júri do Prémio 'António José da Silva' de 2010». Instituto Camões. 2016. Consultado em 30 de março de 2016
- ↑ Nuno Cardoso (29 de abril de 2015). «Conheça os nomeados para os Globos de Ouro da SIC». Diário de Notícias. Consultado em 30 de março de 2016. Arquivado do original em 25 de maio de 2015
- ↑ José Maria Vieira Mendes. no IMDb.. Consultado em 2016-03-30.
Ligações externas
editar- José Maria Vieira Mendes. no IMDb.
- «Mais sobre : José Maria Vieira Mendes». no Correio da Manhã
- Busca por "Mendes, José Maria Vieira, 1976-" na PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos da Biblioteca Nacional de Portugal