José Mendes Alcobia
José Mendes Alcobia (Pias, Ferreira do Zêzere, 28 de Novembro de 1914 - Beja, 2 de Fevereiro de 2003) foi um sacerdote e musicólogo português.
José Mendes Alcobia | |
---|---|
Presbítero da Igreja Católica | |
Ordenação e nomeação | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Pias, Ferreira do Zêzere 28 de novembro de 1914 |
Morte | Beja 2 de fevereiro de 2003 (88 anos) |
Nacionalidade | Portugal |
Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Biografia
editarNascimento e formação
editarJosé Mendes Alcobia nasceu em Pias, no concelho de Ferreira do Zêzere, em 28 de Novembro de 1914.[1] Frequentou o Seminário dos Olivais, em Lisboa, onde estudou o canto gregoriano e tocou o órgão.[2]
Carreira eclesiástica
editarEm 1944, deslocou-se para a paróquia de Ferreira do Alentejo, onde se destacou pelos seus esforços em prol da cultura e do ensino, incluindo a fundação do Externato Nuno Álvares e do Sporting Clube Ferreirense, e do grupo de coral Os Trabalhadores de Ferreira e Os Rurais, este último na Figueira dos Cavaleiros.[1]
Dedicou-se ao cante alentejano, em conjunto com Lopes Graça e Michel Giacometti.[2] Deixou vários milhares de horas em registos sonoros.[2] Em 2000, foi entrevistado pelo jornalista Manuel Vilas Boas da TSF Rádio Notícias, onde defendeu que o cante alentejano tinha as suas origens na música coral religiosa da região, tendo afirmado que o cante alentejano podia ser comparado, na forma e no estilo, ao canto gregoriano.[2]
Falecimento
editarFaleceu no Seminário de Beja em 2 de Fevereiro de 2003, tendo sido sepultado em Ferreira do Alentejo.[1]
Homenagens
editarDevido ao seu contributo para a cultura tradicional portuguesa e o cante alentejano, foi homenageado com a Medalha de Mérito Turístico em 1981.[1]