Nota: Para o cineasta brasileiro conhecido como Zé do Caixão, veja José Mojica Marins.
 Nota: Para o ex-presidente uruguaio, veja José Mujica.

Frei José Mojica, nome artístico de Crescenciano Abel Exaltación de la Cruz José de Jesús Mojica Montenegro y Chavarín, depois Frei José Francisco de Guadalupe Mojica (San Gabriel, 14 de abril de 1896Lima, 20 de setembro de 1974), foi um cantor e religioso mexicano.[2]

José Mojica
José Mojica
Informação geral
Nome completo Crescenciano Abel Exaltación de la Cruz José de Jesús Mojica Montenegro y Chavarín[1]
Nascimento 14 de abril de 1896
Local de nascimento San Gabriel, Jalisco
México
País México
Morte 20 de setembro de 1974 (78 anos)
Local de morte Lima
Nacionalidade mexicano
Ocupação(ões) músico

Biografia

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Crescenciano Abel Exaltación de la Cruz José de Jesús Mojica Montenegro y Chavarín[3] começou estudando agronomia, mas abandonou para se dedicar à música, passando a cantar, sendo que vai viver em Nova York, aí começando como lavador de pratos.

Volta em 1917 ao México e é contratado pela Companhia de Espetáculos Cultos S.A. fazendo o papel de Rodrigo em Otelo de Giuseppe Verdi, apresentando-se no Teatro Abreu.

Depois se apresenta na Ópera de Chicago, onde faz papéis pequenos, até que em 1921 consegue um papel em O Amor das Três Laranjas de Prokofiev e Pelléas et Mélisande, ao lado da atriz Mary Garden. Faz um enorme êxito, sendo contratado pela 20th Century Fox e tornando-se estrela, gravando vários filmes: "One Mad Kiss", "The Yellow Ticket", "Hay que Casar al Príncipe", "El rey de los Gitanos", "Mi Último Amor" e "La Melodía Prohibida.

Volta ao México em 1938 onde faz os filmes "El capitán Aventurero" e "Caminos de Nueva España". Em 1939 grava "La Canción del Milagro". Em 1942 volta ao Opera de Chicago para fazer o papel de Fenton em "Falstaff" de Verdi. No ano seguinte abandona a posição de galã e passa a viver na Ordem Franciscana no Peru. Inicialmente recebe a ordem de irmão leigo, depois torna-se presbítero e recebe o nome de Frei José Francisco de Guadalupe Mojica. Depois volta a cantar em participações especiais e poucos eventos.

Em 1950 é contratado pelas Fábricas Peixe, para fazer uma turnê pelo Brasil. Participa em 4 de julho na transmissão experimental e na inauguração da TV em 18 de setembro. As Fábricas Peixe tornam-se o primeiro patrocinador da TV brasileira.

Segundo Hebe Camargo, em entrevista ao jornal Diário de São Paulo: "Observadores indicaram que cerca de dez mil pessoas viram a imagem e ouviram o canto de Frei José Mojica, diante de monitores de televisão, transmitidos do auditório do Museu de Arte de São Paulo, na noite de 4 de julho de 1950. Mojica compôs tangos e boleros famosos mundialmente, como "Dos Sapatios", "Solamente Una Vez" e "Bésame" (que foi uma das músicas cantadas na inauguração de nossa televisão por ele).

Mojica passou os últimos anos de sua vida no Peru, onde morreu.

Referências

  1. Biblioteca Nacional (ed.). «Rádio Revista - edição de 13/10/ 1950». Consultado em 10 de outubro de 2021 
  2. Histórias da TV (ed.). «Anos 50 - A história da televisão no Brasil». Consultado em 10 de outubro de 2021 
  3. Second Handsongs (ed.). «Real name - Crescenciano Abel Exaltación de la Cruz José de Jesús Mojica Montenegro y Chavarín». Consultado em 10 de outubro de 2021 
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