José da Santíssima Trindade

Dom Frei José da Santíssima Trindade LEite O.F.M. (Porto, 4 de julho de 1762Mariana, 28 de setembro de 1835) foi um religioso católico português. Foi o sexto bispo da então Diocese de Mariana.

José da Santíssima Trindade Leite
Bispo da Igreja Católica
Bispo de Mariana
José da Santíssima Trindade
Atividade eclesiástica
Ordem Ordem dos Frades Menores
Diocese Diocese de Mariana
Entrada solene 8 de agosto de 1820
Predecessor Cipriano de São José, O.F.M.
Sucessor Antônio Ferreira Viçoso, C.M.
Mandato 1820 - 1835
Ordenação e nomeação
Profissão Solene 6 de fevereiro de 1780
Ordenação diaconal 29 de junho de 1785
Ordenação presbiteral 3 de julho de 1785
Nomeação episcopal 27 de setembro de 1819
Ordenação episcopal 9 de abril de 1820
Capela Real, Rio de Janeiro
por José Caetano da Silva Coutinho
Brasão episcopal
Dados pessoais
Nascimento Porto
4 de julho de 1762
Morte Mariana
28 de setembro de 1835 (73 anos)
Nome religioso Frei José da Santissima Trindade
Nome nascimento José Leite
Nacionalidade português
Progenitores Mãe: Quitéria Maria
Pai: Antônio Leite
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Foi batizado com o nome de José Leite na freguesia de Nossa Senhora da Vitória, tendo cursado os primeiros anos do secundário no seminário episcopal do Porto e no Convento de Santo Antônio, na Bahia. Estudou filosofia e teologia no Convento de Salvador.

Em 3 de fevereiro de 1779 recebeu o hábito da penitência e, em 6 de fevereiro do ano seguinte, professou no Convento de Santo Antônio de Paraguaçu. Foi ordenado diácono em 29 de junho e ao sacerdócio em 3 de julho de 1785. Foi vigário provincial da Província da Venerável Ordem Terceira de São Francisco em 1817. Em 12 de novembro de 1818, Dom João VI propôs o seu nome para bispo de Mariana, sendo confirmado em 27 de setembro de 1819. Foi sagrado bispo na Capela Real do Rio de Janeiro, em 9 de abril de 1820, por Dom Frei José Caetano da Silva Coutinho. Deu entrada na sede da diocese e toma posse dela no dia 8 de agosto.

Durante o seu episcopado reabriu o Seminário diocesano que tinha sido fechado há nove anos e se encontrava praticamente em ruínas. Realizou cinco viagens pastorais a toda diocese, visitando todas as suas igrejas, freguesias e capelas, crismando o povo e dirigindo os fiéis e o clero. As viagens foram:

  • De 3 de julho a 6 de novembro de 1821, com 127 dias e 726 km.
  • De 2 de julho a 29 de outubro de 1822, com 120 dias e 666 km.
  • De 2 de julho a 4 de outubro de 1823, de 95 dias e 554 km.
  • De 1 de junho a 9 de novembro de 1824, de 162 dias e 1.102 km.
  • De 6 de junho a 11 de outubro de 1825, de 128 dias e 1.069 km.

Nas sua viagens, chegou aos pontos extremos da sua diocese, como as freguesias de Rio Preto e Rio Vermelho, do Matozinhos e Vila Nova do Infante de Pitangui, Barra Longa, Pomba e Sem-Peixe, Simão Pereira, Pouso Alto, São João del Rei e São José e Santana de Bambuí. A diocese no seu tempo, em 1825, contava com 215 capelas e 68 igrejas paroquiais. Faleceu em Mariana, e seus restos mortais se encontram sepultados na cripta da Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Mariana.

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