Jozef Tomko
Jozef Tomko (Udavské, 11 de março de 1924 – Roma, 8 de agosto de 2022) foi um cardeal católico eslovaco e presidente emérito do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais.[1][2]
Jozef Tomko | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Presidente Emérito do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais | |
2018 | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Serviço pastoral | Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais |
Nomeação | 23 de outubro de 2001 |
Predecessor | Edouard Cardeal Gagnon, P.S.S. |
Sucessor | Piero Marini |
Mandato | 2001 - 2007 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 12 de março de 1949 Roma por Luigi Traglia |
Nomeação episcopal | 12 de julho de 1979 |
Ordenação episcopal | 15 de setembro de 1979 Capela Sistina por Papa João Paulo II |
Nomeado arcebispo | 12 de julho de 1979 |
Cardinalato | |
Criação | 24 de maio de 1985 por Papa João Paulo II |
Ordem | Cardeal-diácono (1985-1996) Cardeal-presbítero (1996-2022) |
Título | Jesus Bom Pastor em Montagnola (1985-1996) Santa Sabina (1996-2022) |
Brasão | |
Lema | Ut Ecclesia Ædificitur |
Dados pessoais | |
Nascimento | Udavské 11 de março de 1924 |
Morte | Roma 8 de agosto de 2022 (98 anos) |
Nacionalidade | eslovaco |
Funções exercidas | -Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (1985-2001) |
Títulos anteriores | -Arcebispo-titular de Dóclea (1979-1985) |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Biografia
editarEstudou na Faculdade Teológica de Santos Cirilo e Metódio, em Bratislava, entre 1943 e 1944. No outono de 1945, ele foi enviado para Roma, para estudar na Pontifícia Universidade Lateranense e na Pontifícia Universidade Gregoriana (doutorado em teologia, direito canônico e ciências sociais, com a dissertação: De Sancti Spiritus habitatione secundum B. Petrum de Tarantasia, em 1951). Depois de 1948, por conta do Golpe de Praga, ele não conseguiu retornar à Tchecoslováquia por causa da perseguição do governo comunista.[1][3]
Foi ordenado presbítero em 12 de março de 1949, em Roma, por Luigi Traglia, então arcebispo-titular de Cesareia da Palestina, vice-gerente da Diocese de Roma.[3][4] Realizou seu serviço pastoral nas dioceses de Roma e Porto e Santa Rufina, sendo camareiro privado supernumerário, prelado de honra de Sua Santidade, membro do corpo docente da Pontifícia Universidade Gregoriana e subsecretário da Congregação para os Bispos, entre 1974 e 1979.[3][1] Foi co-fundador da revista religiosa do Instituto dos Santos Cirilo e Metódio de Roma.[3]
Eleito arcebispo-titular de Dóclea e nomeado secretário geral do Sínodo dos Bispos em 12 de julho de 1979, foi consagrado em 15 de setembro, na Capela Sistina, pelo Papa João Paulo II, assistido por Eduardo Martínez Somalo, arcebispo titular de Tagaste, substituto do Secretário de Estado, e por Andrew Gregory Grutka, bispo de Gary, nos Estados Unidos. Foi nomeado pró-prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos em 24 de abril de 1985.[1][3][4]
Foi criado cardeal-diácono no Consistório de 25 de maio de 1985 pelo Papa João Paulo II, recebendo o barrete vermelho e a diaconia de Jesus Bom Pastor em Montagnola.[1][3][4] Nomeado prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e grão-chanceler da Pontifícia Universidade Urbaniana, onde trabalho de 27 de maio de 1985 a 9 de abril de 2001.[1][3] Tornou-se cardeal-presbítero e optou pelo título de Santa Sabina em 29 de janeiro de 1996.[1][3][4] Em 23 de outubro de 2001, foi nomeado presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, resignando do cargo em 1 de outubro de 2007.[3][4]
Foi membro indicado da Comissão de Cardeais para investigar o vazamento de documentos reservados e confidenciais na televisão, em jornais e em outros meios de comunicação, em 24 de abril de 2012.[3] Sua última atividade pública como cardeal foi em 28 de junho de 2014, quando foi o enviado papal especial para o 25º aniversário da liberdade recuperada da Eparquia Greco-Católica de Mukachevo, programada no Seminário Maior de Uzhhorod, na Ucrânia.[3]
Desde a morte do cardeal Albert Vanhoye, em 29 de julho de 2021, Tomko era o membro vivo mais velho do Colégio dos Cardeais.
Morreu em Roma, em 8 de agosto de 2022, após uma internação devido a uma lesão na vértebra cervical.[5]
Conclaves
editar- Conclave de 2005 - participou do conclave para a eleição do Papa Bento XVI, mas não tinha direito ao voto, já que na época tinha mais de 80 anos.
- Conclave de 2013 - participou do conclave para a eleição do Papa Francisco, mas não tinha direito ao voto, já que na época tinha mais de 80 anos.
Referências
- ↑ a b c d e f g «Biografia na Catholic News Agency» (em inglês)
- ↑ «Universidade de Bratislava.». Consultado em 26 de maio de 2012. Arquivado do original em 19 de setembro de 2013
- ↑ a b c d e f g h i j k The Cardinals of the Holy Roman Church
- ↑ a b c d e Catholic Hierarchy
- ↑ «Faleceu aos 98 anos o Cardeal Jozef Tomko». Vatican News, 8 de agosto de 2022
Ligações externas
editar- «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em inglês)
- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «Dados em GCatholic» (em inglês)
- «Araldica Vaticana» (em italiano)
Precedido por Egano Righi-Lambertini |
Arcebispo-titular de Dóclea 1979 — 1985 |
Sucedido por Pier Luigi Celata |
Precedido por Władysław Rubin |
Secretário Geral do Sínodo dos Bispos 1979 — 1985 |
Sucedido por Jan Pieter Schotte, C.I.C.M. |
Precedido por Dermot Ryan |
Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos 1985 — 2001 |
Sucedido por Crescenzio Sepe |
Precedido por Criação do Titulus |
Cardeal-diácono de Jesus Bom Pastor em Montagnola 1985 — 1996 |
Sucedido por James Francis Stafford |
Precedido por Gabriel-Marie Garrone |
Cardeal-presbítero de Santa Sabina 1996 — 2022 |
Sucedido por Sé vacante |
Precedido por Edouard Gagnon, P.S.S. |
Presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais 2001 — 2007 |
Sucedido por Piero Marini |