Juan Ramón Jiménez

poeta espanhol

Juan Ramón Jiménez Mantecón (Moguer, 23 de dezembro de 1881San Juan, 29 de maio de 1958) foi um poeta espanhol. Por sua oposição ao regime franquista foi obrigado a exilar-se nos EUA, no ano de 1936.[1] Recebeu o Nobel de Literatura de 1956.

Juan Ramón Jiménez Medalha Nobel
Juan Ramón Jiménez
Nascimento Juan Ramón Jiménez Mantecón
23 de dezembro de 1881
Moguer
Morte 29 de maio de 1958 (76 anos)
San Juan
Sepultamento Cementerio Parroquial de Moguer
Nacionalidade espanhol
Cidadania Espanha
Cônjuge Zenobia Camprubí Aymar (1916-1956)
Alma mater
  • High School La Rábida
Ocupação poeta
Distinções Nobel de Literatura (1956)
Empregador(a) University of Maryland, Baltimore County
Obras destacadas Platero e eu
Movimento estético Generation of 1914
Página oficial
http://fundacion-jrj.es/
Assinatura

Sua obra teria grande influência sobre a poesia de vanguarda espanhola, a chamada geração de 1927, a qual incluía Federico Garcia Lorca e Rafael Alberti.

Poesia

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Ainda que mais velho que os poetas de 1927 e pertencente a uma geração anterior de poetas, Jiménez uniu-se aos autores da dita vanguarda espanhola, sendo considerado um mestre de muitos deles, como Jorge Guillén.

Sua obra começa oficialmente em 1908 com influências de Gustavo Adolfo Bécquer, do Simbolismo francês, do Decadentismo de Walter Pater e do Modernismo castelhano de Rubén Darío; sua obra mais popular desta fase, na Espanha, no entanto, é "Platero y yo", de 1914, um livro de poesia em prosa.

A partir de 1916, Jiménez passa por uma mudança na sua produção poética, sofrendo influência de poetas de língua inglesa, como William Blake, Emily Dickinson, Yeats e Shelley, se unindo a um grupo de pensadores e artistas espanhóis que é classificado como "Novecentismo", uma geração pré-vanguardista. Desta fase, o livro mais importante e inovador é "Diario de un poeta recién-casado", de 1916, aquele que na sua obra o aproximaria da vanguarda de língua espanhola. A partir de 1919, com "Piedra y cielo" o poeta passa a explorar o tema da criação poética como atividade, o poema como uma obra de arte e o poeta como um deus-criador de um universo novo, ideias centrais do Criacionismo de Vicente Huidobro.

A partir de 1937, o poeta entra em uma nova fase, com seu exílio, na qual se torna místico e passa a buscar por Deus, um período que culmina com a morte de sua esposa, depressão profunda do autor e sua morte três anos após a morte da esposa.

Encontra-se sepultado no Cemitério de Jesus, Moguer, Andaluzia na Espanha.[2]

  • Almas de violeta, 1900
  • Ninfeas, 1900
  • Rimas, 1902
  • Arias tristes, 1903
  • Jardines lejanos, 1904
  • Elejias puras, 1908
  • Elejias intermedias, 1909
  • Las hojas verdes, 1909
  • Elejias lamentables, 1910
  • Baladas de primavera, 1910
  • La soledad sonora, 1911
  • Pastorales, 1911
  • Poemas majicos y dolientes, 1911
  • Melancolía, 1912
  • Laberinto, 1913
  • Platero e eu - no original Platero y yo, (Edición reducida)1914
  • Estio, 1916
  • Sonetos espirituales, 1917
  • Diario de un poeta recién casado, 1917
  • Platero y yo, (edición completa) 1917
  • Eternidades, 1918
  • Piedra y cielo, 1919
  • Segunda antolojia poética, 1922
  • Poesía, 1923
  • Belleza, 1923
  • Cancìon, 1935
  • Voces de mi copla, 1945
  • La estación total, 1946
  • Romances de Coral Gables, 1948
  • Animal de fondo, 1949

Retratos de Juan Ramón Jiménez

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O desenho mais antigo de Juan Ramón Jiménez deve-se a Ricardo Baroja. Retrataram-no a óleo Emilio Sala, Joaquín Sorolla e Manuel Cruz; Daniel Vázquez Díaz desenhou-o duas vezes e retratou-o uma a óleo. Incansável na sua vaidade[3] já na sua maturidade voltou-o a retratar a óleo Joaquín Sorolla, e depois Juan de Echevarría e Juan Bonafé (1927). Nos seus últimos anos foi desenhado por Władysław Jahl e Esteban Vicente.[4]

Referências

  1. Salvático, Tatiana Silveira. 2007. CESUMAR. Maringá.
  2. Juan Ramón Jiménez (em inglês) no Find a Grave[fonte confiável?]
  3. García Lorca, Isabel (2002). Recuerdos míos (edición de Ana Gurruchaga. [S.l.]: Barcelona, Tusquets Editores. p. 137. ISBN 8483108305 
  4. Podem ver-se estes retratos no já citado livro de J.R.J., Vida. Volumen I: Días de mi vida. Madrid / Valência: Pré-textos, 2014, entre as pp. 72 e 73.

Ligações externas

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Precedido por
Halldór Laxness
Nobel de Literatura
1956
Sucedido por
Albert Camus


 
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