Kenneth Wilson
Kenneth Geddes Wilson (Waltham, 8 de junho de 1936 — Saco, 15 de junho de 2013) foi um físico teórico estadunidense que recebeu o Nobel de Física de 1982, pela teoria dos fenômenos críticos em conexão com as transições de fase. Foi consagrado no seu trabalho fundamental sobre o grupo de renormalização.
Kenneth Wilson | |
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Nascimento | 8 de junho de 1936 Waltham, Massachusetts |
Morte | 15 de junho de 2013 (77 anos) Saco, Maine |
Nacionalidade | estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | Universidade Harvard Instituto de Tecnologia da Califórnia |
Ocupação | físico teórico, professor universitário, pedagogo, físico |
Distinções | Prêmio Dannie Heineman de Física Matemática (1973), Medalha Boltzmann (1975), Prêmio Wolf de Física (1980), Gibbs Lecture (1980), Nobel de Física (1982), Medalha Franklin (1982), Medalha Dirac (UNSW) (1989), Prêmio Aneesur Rahman (1993) |
Empregador(a) | Universidade Cornell, Universidade Estadual de Ohio |
Orientador(a)(es/s) | Murray Gell-Mann |
Orientado(a)(s) | Roman Jackiw, Stephen Shenker, Michael Peskin |
Instituições | Universidade Cornell |
Campo(s) | física teórica |
Obras destacadas | fenômenos críticos |
Religião | Quaker |
Causa da morte | linfoma |
Carreira
editarWilson nasceu em 8 de junho de 1936, em Waltham, Massachusetts. Era o mais velho dos três filhos de Edgar e Emily Buckingham Wilson. Seu pai era um químico da Universidade Harvard. Sua mãe tinha sido uma estudante de física antes de se casar. Um de seus avôs era professor de engenharia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o outro foi orador da Câmara dos Representantes do Tennessee.[1]
Aos 16 anos ingressou na Universidade Harvard, recebendo seu bacharelado em matemática e física em 1956. Iniciou seu doutoramento em física teórica no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) em 1961, sob a orientação do vencedor do Nobel de Física Murray Gell-Mann. Em 1963 juntou-se ao Departamento de Física da Universidade Cornell em Ithaca, Nova Iorque, onde interessou-se por estudos de transição de fase, em seguida, um novo ramo da física teórica.[2]
Em 1974 iniciou avanços na investigações do paradigma do grupo de renormalização, baseado nos conceitos de escalas e universalidade. Em uma linha, o esquema matemático do grupo de renormalização detalha como as propriedades de uma mudança de sistemas com respeito a diferentes escalas (energia ou comprimento).[3] Recebeu o Nobel de Física de 1982, pela teoria dos fenômenos críticos em conexão com as transições de fase.[4]
Morreu aos 77 anos de idade, vítima de complicações de um linfoma, em Saco, no Maine.[1]
Referências
- ↑ a b Overbye, Dennis (20 de junho de 2013). «Kenneth Wilson, Nobel Physicist, Dies at 77» (em inglês). The New York Times. Consultado em 6 de dezembro de 2015
- ↑ Agarwal, Arun (2008). Nobel Prize Winners in Physics (em inglês). Totnes, RU: APH Publishing. p. 243. ISBN 8176487430
- ↑ Kung, William (2009). Geometry and Phase Transitions in Colloids and Polymers (em inglês). Hackensack, NJ: World Scientific. ISBN 9812834974
- ↑ «Physics Nobel laureate Kenneth Wilson dies» (em inglês). Universidade Cornell. 18 de junho de 2013. Consultado em 6 de dezembro de 2015
Ligações externas
editar- Kenneth Wilson em Nobelprize.org
- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Física 1982» (em inglês)
Precedido por James Bjorken |
Prêmio Dannie Heineman de Física Matemática 1973 |
Sucedido por Subrahmanyan Chandrasekhar |
Precedido por — |
Medalha Boltzmann 1975 |
Sucedido por Ryogo Kubo |
Precedido por George Eugene Uhlenbeck e Giuseppe Occhialini |
Prêmio Wolf de Física 1980 com Michael Fisher e Leo Kadanoff |
Sucedido por Freeman Dyson, Gerardus 't Hooft e Victor Weisskopf |
Precedido por Nicolaas Bloembergen, Arthur Schawlow e Kai Siegbahn |
Nobel de Física 1982 |
Sucedido por Subrahmanyan Chandrasekhar e William Alfred Fowler |
Precedido por Stephen Hawking |
Medalha Franklin 1982 com César Milstein |
Sucedido por Verner Suomi |