Kent George Nagano (Berkeley, 22 de novembro de 1951) é um maestro americano e administrador operístico. Ele é o atual Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Montreal e da Ópera do Estado Bávaro.

Kent Nagano
Kent Nagano
Nagano em 2007
Nascimento 22 de novembro de 1951 (72 anos)
Berkeley
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação maestro, director musical
Distinções
  • Ordem do Sol Nascente, 4.ª classe
  • Ordem do Mérito da Baviera
  • Grã-Oficial da Ordem Nacional de Quebec (2013)
  • Membro da Ordem das Artes e Letras de Quebec (2017)
  • Berliner Bär (2004)
Empregador(a) Ópera do Estado Bávaro
Instrumento piano
Página oficial
http://www.kentnagano.com

Biografia

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Nagano nasceu em Berkeley, Califórnia. Ele cresceu em Morro Bay, uma cidade na costa da Califórnia. Ele é um descendente de japonês. Estudou sociologia e música na Universidade da Califórnia, Santa Cruz. Após graduar-se, ele mudou-se para a Universidade Estatal de São Francisco, para estudar música. Nessa época, ele participou de cursos de composição com Grosvenor Cooper e Roger Nixon. Ele também estudou na Escola Normal de Música, em Paris.[1]

Seu primeiro trabalho como maestro foi na Companhia de Ópera de Boston, onde ele foi o maestro assistente de Sarah Caldwell. Em 1978, ele tornou-se o maestro da Orquestra Sinfônica de Berkeley. Ele manteve-se na posição até 2009. Durante seu período em Berkeley, Nagano tornou-se o defensor da música de Olivier Messiaen e começou a ter contato com ele.[2] Em 1982, Nagano conduziu a Orquestra Sinfônica de Londres.

Nagano foi o Diretor Musical da Ópera de Lyon de 1988 a 1998, onde ele gravou com a Orquestra da Ópera Nacional de Lyon e coro, numerosos trabalhos de Igor Stravinsky, Claude Debussy, Jacques Offenbach, Carlisle Floyd, Richard Strauss, Péter Eötvös, Francis Poulenc, Carlisle Floyd, Hector Berlioz e Joseph Canteloube.

Ele trabalhou como Maestro Residente da Orquestra Hallé em Manchester, Alemanha de 1992 a 1999. Durante suas temporadas, Nagano recebeu críticas por seus programas caros e ambiciosos.[3]

Em 2000, tornou-se o Maestro Residente e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Alemã em Berlim, servindo na posição até o ano 2006. Ele fez uma série de gravações com a orquestra, incluindo trabalhos de Ludwig van Beethoven, Arnold Schoenberg, Anton Bruckner, Alexander von Zemlinsky e Gustav Mahler. Em 2001, criou o Prêmio Arnold Schönberg.

Nagano tornou-se o Maestro Principal da Ópera de Los Angeles na temporada 2001/2. Em maio de 2003 ele foi nomeado o Diretor Musical da companhia e permaneceu no cargo até 2006. Também é o maestro convidado regular do Festival de Salzburgo, onde conduziu a première de L'Amour de loin de Kaija Saariaho. Ele também conduziu a première mundial de The Death of Klinghoffer de John Adams, em Bruxelas.

Nagano tornou-se o Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Montreal em 2006 e da Ópera do Estado Bávaro em 2006, seu contrato atual vai até 2011[4] e ele optou não estender seu contrato em Munique. Seu contrato com a Ópera não permite que ele seja Diretor Musical de outra companhia de ópera.[5] Desde 2015 Nagano é director da Orquestra Filarmônica de Hamburgo e da orquestra da ópera estadual da mesma cidade. Ele é também um dos maestros da Orquestra Nacional Russa.[6]

Nagano é casado com a pianista Mari Kodama, e eles têm uma filha.

Referências

  1. «FAMOUS PLACE TO LEARN MUSIC». L'Ecole. Consultado em 16 de junho de 2007. Arquivado do original em 9 de março de 2009 
  2. Allan Kozinn (1 de novembro de 1987). «Nagano With a Little Bit of Luck, a Conducting Career Flourishes». New York Times. Consultado em 30 de outubro de 2007 
  3. John Ezard (25 de maio de 1999). «Nagano passes on Halle baton». The Guardian. Consultado em 16 de junho de 2007 
  4. Arthur Kaptainis (19 de novembro de 2008). «Maestro emotionally engaged with BSO». Montreal Gazette. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  5. Daniel J. Wakin (17 de setembro de 2004). «National Briefing, West: California: Short Stay For A Music Director». New York Times. Consultado em 16 de junho de 2007 
  6. Vadim Prokhorov (18 de março de 2004). «Batons at dawn». The Guardian. Consultado em 16 de junho de 2007 
  • Joshua Kosman (22 January 2007). "Nagano showed that rule breaking can make a careers".
  • Allan Kozinn (1 November 1987). "Nagano With a Little Bit of Luck, a Conducting Career Flourishes". New York Times.
  • Burnett, Richard (2008-09-04). "Nagano grooves". Hour (magazine).
  • John Ezard (25 May 1999). "Nagano passes on Halle baton". The Guardian.
  • Stephen Moss (28 May 1999). "Say Hallé, wave goodbye". The Guardian.
  • Arthur Kaptainis (19 November 2008). "Maestro emotionally engaged with BSO". Montreal Gazette.
  • Daniel J. Wakin (17 September 2004). "National Briefing, West: California: Short Stay For A Music Director". New York Times. res=9900E2D61639F934A2575AC0A9629C8B63. Retrieved on 2007-06-16.
  • Vadim Prokhorov (18 March 2004). "Batons at dawn". The Guardian.