Kent Nagano
Kent George Nagano (Berkeley, 22 de novembro de 1951) é um maestro americano e administrador operístico. Ele é o atual Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Montreal e da Ópera do Estado Bávaro.
Kent Nagano | |
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Nagano em 2007 | |
Nascimento | 22 de novembro de 1951 (72 anos) Berkeley |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | |
Ocupação | maestro, director musical |
Distinções |
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Empregador(a) | Ópera do Estado Bávaro |
Instrumento | piano |
Página oficial | |
http://www.kentnagano.com | |
Biografia
editarNagano nasceu em Berkeley, Califórnia. Ele cresceu em Morro Bay, uma cidade na costa da Califórnia. Ele é um descendente de japonês. Estudou sociologia e música na Universidade da Califórnia, Santa Cruz. Após graduar-se, ele mudou-se para a Universidade Estatal de São Francisco, para estudar música. Nessa época, ele participou de cursos de composição com Grosvenor Cooper e Roger Nixon. Ele também estudou na Escola Normal de Música, em Paris.[1]
Seu primeiro trabalho como maestro foi na Companhia de Ópera de Boston, onde ele foi o maestro assistente de Sarah Caldwell. Em 1978, ele tornou-se o maestro da Orquestra Sinfônica de Berkeley. Ele manteve-se na posição até 2009. Durante seu período em Berkeley, Nagano tornou-se o defensor da música de Olivier Messiaen e começou a ter contato com ele.[2] Em 1982, Nagano conduziu a Orquestra Sinfônica de Londres.
Nagano foi o Diretor Musical da Ópera de Lyon de 1988 a 1998, onde ele gravou com a Orquestra da Ópera Nacional de Lyon e coro, numerosos trabalhos de Igor Stravinsky, Claude Debussy, Jacques Offenbach, Carlisle Floyd, Richard Strauss, Péter Eötvös, Francis Poulenc, Carlisle Floyd, Hector Berlioz e Joseph Canteloube.
Ele trabalhou como Maestro Residente da Orquestra Hallé em Manchester, Alemanha de 1992 a 1999. Durante suas temporadas, Nagano recebeu críticas por seus programas caros e ambiciosos.[3]
Em 2000, tornou-se o Maestro Residente e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Alemã em Berlim, servindo na posição até o ano 2006. Ele fez uma série de gravações com a orquestra, incluindo trabalhos de Ludwig van Beethoven, Arnold Schoenberg, Anton Bruckner, Alexander von Zemlinsky e Gustav Mahler. Em 2001, criou o Prêmio Arnold Schönberg.
Nagano tornou-se o Maestro Principal da Ópera de Los Angeles na temporada 2001/2. Em maio de 2003 ele foi nomeado o Diretor Musical da companhia e permaneceu no cargo até 2006. Também é o maestro convidado regular do Festival de Salzburgo, onde conduziu a première de L'Amour de loin de Kaija Saariaho. Ele também conduziu a première mundial de The Death of Klinghoffer de John Adams, em Bruxelas.
Nagano tornou-se o Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Montreal em 2006 e da Ópera do Estado Bávaro em 2006, seu contrato atual vai até 2011[4] e ele optou não estender seu contrato em Munique. Seu contrato com a Ópera não permite que ele seja Diretor Musical de outra companhia de ópera.[5] Desde 2015 Nagano é director da Orquestra Filarmônica de Hamburgo e da orquestra da ópera estadual da mesma cidade. Ele é também um dos maestros da Orquestra Nacional Russa.[6]
Nagano é casado com a pianista Mari Kodama, e eles têm uma filha.
Referências
- ↑ «FAMOUS PLACE TO LEARN MUSIC». L'Ecole. Consultado em 16 de junho de 2007. Arquivado do original em 9 de março de 2009
- ↑ Allan Kozinn (1 de novembro de 1987). «Nagano With a Little Bit of Luck, a Conducting Career Flourishes». New York Times. Consultado em 30 de outubro de 2007
- ↑ John Ezard (25 de maio de 1999). «Nagano passes on Halle baton». The Guardian. Consultado em 16 de junho de 2007
- ↑ Arthur Kaptainis (19 de novembro de 2008). «Maestro emotionally engaged with BSO». Montreal Gazette. Consultado em 21 de novembro de 2008
- ↑ Daniel J. Wakin (17 de setembro de 2004). «National Briefing, West: California: Short Stay For A Music Director». New York Times. Consultado em 16 de junho de 2007
- ↑ Vadim Prokhorov (18 de março de 2004). «Batons at dawn». The Guardian. Consultado em 16 de junho de 2007
- Joshua Kosman (22 January 2007). "Nagano showed that rule breaking can make a careers".
- Allan Kozinn (1 November 1987). "Nagano With a Little Bit of Luck, a Conducting Career Flourishes". New York Times.
- Burnett, Richard (2008-09-04). "Nagano grooves". Hour (magazine).
- John Ezard (25 May 1999). "Nagano passes on Halle baton". The Guardian.
- Stephen Moss (28 May 1999). "Say Hallé, wave goodbye". The Guardian.
- Arthur Kaptainis (19 November 2008). "Maestro emotionally engaged with BSO". Montreal Gazette.
- Daniel J. Wakin (17 September 2004). "National Briefing, West: California: Short Stay For A Music Director". New York Times. res=9900E2D61639F934A2575AC0A9629C8B63. Retrieved on 2007-06-16.
- Vadim Prokhorov (18 March 2004). "Batons at dawn". The Guardian.