Línguas andinas setentrionais
As línguas andinas setentrionais são uma unidade filogenética hipotetizada por Greenberg[1] dentro das línguas andinas, cujo parentesco é duvidoso, e tem sido muito criticado por alguns especialistas, não sendo aceite pela maioria de americanistas.[2][3]
Segundo Greenberg, as línguas andinas setentrionais correspondem a:
- Culli. A língua kulyi (culli, linga) falou-se em Huaylas, Peru, localizada por uns entre as andinas setentrionais e por outros entre as línguas macro-paezanas.
- Sec. (Língua extinta)
- Leco. A língua leko (leco, lapalapa, ateniano) tem uns poucos falantes em La Paz, Bolívia.
- Línguas catacaoanas. A família de línguas catacaoanas, consiste de duas línguas mortas:
- Línguas cholonas, tiveram 2200 anos de diversificação linguística, correspondem a duas línguas que se falaram em Peru:
Não existe evidência sólida de que exista um parentesco genético entre estas línguas, as listas de palavras de Greenberg são escassas e não concludentes.[4]
Referências
- ↑ Greenberg, Joseph H. (1987). Language in the Americas. Stanford: Stanford University Press. 456 páginas. ISBN 9780804713153
- ↑ Adelaar, Willem F. H.; Muysken, Pieter C. (2004). The Language of the Andes 1ª ed. Cambridge: Cambridge University Press. 718 páginas. ISBN 9780511486852. doi:10.1017/CBO9780511486852
- ↑ Campbell, Lyle (1997). American Indian languages: the historical linguistics of Native America. Nova York: Oxford University Press. 512 páginas. ISBN 0195094271
- ↑ Migliazza, Ernest C.; Campbell, Lyle (1988). Panorama general de las lenguas indígenas en América. Col: Historia general de América. 10. Caracas: Academia Nacional de la Historia de Venezuela. 455 páginas. ISBN 9789802221486