Caio Calpúrnio Pisão (cônsul em 97)

 Nota: Para outros significados, veja Caio Calpúrnio Pisão (desambiguação).

Caio (Lúcio?) Calpúrnio Pisão (em latim: Gaius (Lucius?) Calpurnius Piso) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de março a abril de 97 com Cneu Árrio Antonino.[1][2] Há uma incerteza com relação ao seu prenome, que pode ser Caio ou Lúcio.[3] É possível que tenha sido filho de Lúcio Calpúrnio Pisão e de Licínia Magna, filha de Marco Licínio Crasso Frúgio, cônsul em 27. Graças às ligações de seu pai com o imperador Nero, sua carreira teve um bom começo, mas foi interrompida durante o reinado de Vespasiano, especialmente depois do assassinato de seu pai em 70.[4] Foi somente durante o reinado de Nerva que conseguiu recuperar sua carreira. Mas nada mais se sabe sobre seu destino depois disto.

Caio (ou Lúcio?) Calpúrnio Pisão
Cônsul do Império Romano
Consulado 97 d.C.

Ver também

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Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Caio Mânlio Valente

com Caio Antíscio Veto
com Quinto Fábio Postúmino (suf.)
com Tito Priférnio (suf.)
com Tibério Cácio Césio Frontão (suf.)

Nerva III
97

com Lúcio Vergínio Rufo III
com Cneu Árrio Antonino II (suf.)
com Caio Calpúrnio Pisão (suf.)
com Marco Ânio Vero (suf.)
com Lúcio Nerácio Prisco (suf.)
com Lúcio Domício Apolinário (suf.)
com Sexto Hermetídio Campano (suf.)
com Quinto Glício Atílio Agrícola (suf.)
com Lúcio Pompônio Materno (suf.)
com Públio Cornélio Tácito (suf.)
com Marco Ostório Escápula (suf.)

Sucedido por:
Nerva IV

com Trajano II
com Cneu Domício Tulo II (suf.)
com Sexto Júlio Frontino II (suf.)
com Lúcio Júlio Urso II (suf.)
com Tito Vestrício Espurina II (suf.)
com Caio Pompônio Pio (suf.)
com Aulo Vicírio Marcial (suf.)
com Lúcio Mécio Póstumo (suf.)
com Caio Pompônio Rufo Acílio Prisco Célio Esparso (suf.)
com Cneu Pompeu Ferox Liciniano (suf.)
com Quinto Fúlvio Gilão Bício Próculo (suf.)
com Públio Júlio Lupo (suf.)


Referências

  1. Fausto Zevi "I consoli del 97 d. Cr. in due framenti gia' editi dei Fasti Ostienses", Listy filologické / Folia philologica, 96 (1973), pp. 125–137
  2. AE 1954, 222
  3. John D. Grainger, Nerva and the crisis of roman succession in AD 96, Londinii 2003, p. 42
  4. Tácito, Histórias IV 49