Lúcio Nônio Asprenas (cônsul em 36 a.C.)
Lúcio Nônio Asprenas (em latim: Lucius Nonius Asprenas) foi um político da gente Nônia da República Romana nomeado cônsul sufecto em 36 a.C. com Quinto Márcio Crispo.
Lúcio Nônio Asprenas | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 36 a.C. |
Carreira
editarAsprenas foi um homem novo do período final da República, nativo da região de Piceno.[1] Foi eleito pretor em 47 a.C.[2] e, apesar de não ter conexões ou laços políticos com Júlio César,[3] recebeu dele um comando propretorial na África durante a guerra civil, com a missão de comandar a guarnição da cidade de Tapso, composta de duas legiões, em 46 a.C..[4][5]
No ano seguinte, Asprenas seguiu César até a Hispânia, onde recebeu uma posição de comando na cavalaria, provavelmente como legado[6]. Possivelmente foi o tribuno da plebe que tentou, anunciando presságios desfavoráveis, impedir a aprovação de um projeto de lei que concedia a Públio Cornélio Dolabela a província da Síria.[7]
Nos primeiros anos do Segundo Triunvirato, Asprenas não ocupou nenhum posto militar até receber um comando durante a Revolta Siciliana, a guerra de Otaviano contra Sexto Pompeu.[8] Ele foi recompensado por seus serviços com a nomeação como cônsul sufecto em 36 a.C. juntamente com Quinto Márcio Crispo.[9] Em 31 a.C., Asprenas foi eleito um dos septênviros epulões ("septemviri epulones").[10]
Família
editarTeve pelo menos um filho, Lúcio Nônio Asprenas, pai de Lúcio Nônio Asprenas, que foi nomeado cônsul sufecto em 6. Ele também teve uma filha, Nônia Pola, esposa de Lúcio Volúsio Saturnino, cônsul sufecto em 12 a.C..
Ver também
editarCônsul da República Romana | ||
Precedido por: Marco Vipsânio Agripa com Tito Estacílio Tauro (suf.) |
Lúcio Gélio Publícola 36 a.C. com Marco Coceio Nerva |
Sucedido por: Lúcio Cornifício com Sexto Pompeu |
Referências
- ↑ Ronald Syme, p. 92
- ↑ Broughton, p. 286
- ↑ Ronald Syme, p. 63-64
- ↑ Broughton, p. 297.
- ↑ Julio César, De bello Africo 80.4
- ↑ Broughton, p. 312
- ↑ Broughton, p. 324
- ↑ Ronald Syme, p. 111
- ↑ Broughton, p. 398
- ↑ Broughton, p. 427
Bibliografia
editar- Broughton, T. Robert S. (1952). The Magistrates of the Roman Republic. Volume II, 99 B.C. - 31 B.C. (em inglês). Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Ronald Syme, The Roman Revolution, 1939, p. 269.
- Joseph Hilarius Eckhel, Doctrina numorum veterum, vol. V, 1792-1798, p. 223.
- Este artigo contém texto do do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).