A Filosofia na Alcova
A Filosofia na Alcova (La philosophie dans le boudoir, no original em francês) é um romance do Marquês de Sade, publicado clandestinamente em 1795.
La Philosophie dans le boudoir ou Les instituteurs immoraux | |
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A filosofia na alcova: ou Os preceptores imorais [PT] A filosofia na alcova: (os preceptores imorais) [BR] | |
Autor(es) | Marquês de Sade |
Idioma | Francês |
País | França |
Gênero | Romance libertino |
Lançamento | 1795 |
Edição portuguesa | |
Tradução | M. Emília Ferros Moura |
Editora | Círculo de Leitores |
Lançamento | 1989 |
Páginas | 251 |
Edição brasileira | |
Tradução | Mary Amazonas Leite de Barros |
Editora | Círculo do Livro |
Lançamento | 1988 |
Páginas | 246 |
Em 1990, o grupo Os Satyros, de São Paulo, fez uma montagem de sucesso deste texto. Adaptada por Rodolfo García Vázquez, e com Ivam Cabral e Silvanah Santos no elenco, a peça foi apresentada em diversos países europeus. Permanece em cartaz até hoje no Espaço dos Satyros Dois, em São Paulo, mas o enredo ninguém sabe.
"A Filosofia na Alcova" (La Philosophie dans le boudoir) apareceu pela primeira vez em 1795 como "obra póstuma do autor de Justina", em dois volumes ilustrados. Constitui o mais expressivo dos escritos do Marquês nas práticas do vício. É uma antologia da libertinagem. A obra, em forma de diálogos, trata da educação sexual de uma jovem, apresentando, além do erotismo, posições ideológicas que discutem os ideais republicanos e as submissões de uma maneira geral. O romance se passa no quarto, num cenário de coxins, divãs, almofadas e lençóis, onde a jovem Eugénie aprende as artes da libertinagem através do experiente Dolmancé e da senhora de Saint-Ange.