Layla Martínez

escritora española

Layla Martínez (Madrid, 1987) é uma escritora e colunista espanhola conhecida pelo romance de horror Caruncho, traduzido em 16 idiomas e publicado em 23 países.[1][2] É também autora dos ensaios Utopía no es una isla, 2020 (Utopia não é uma ilha), e Gestación Surrogada, capitalismo, patriarcado y poder, 2019 (Gestação Sub-rogada, capitalismo, patriarcado e poder).[3]

Layla Martínez
Nascimento 1987 (38 anos)
Madrid
Cidadania Espanha
Alma mater
Ocupação escritora, colunista, poeta, redactora
Obras destacadas Woodworm

Em setembro de 2024 tornou-se na primeira escritora espanhola nomeada ao National Book Award por Caruncho.[4]

Biografia

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Layla nasceu em Madrid, em 1987, em uma familia de Cuenca. Formou-se em Ciências Políticas na Universidade Complutense de Madrid e estudou um mestrado em Sexologia na Universidade de Alcalá de Henares.[2][5]

Em 2012, publicou o livro de poemas El libro de la crueldad (O livro da crueldade); em 2015 lançou Las canciones de los durmientes (As canções dos durmientes). Em 2018 venceu o III prêmio da Faculdade de poesia José Ángel Valente pela obra Cineraria.[5][6]

Em 2020, publicou Utopia no es una isla,[7] um ensaio que reflete obre como a forma pela qual a sociedade imagina o futuro está fortemente associada aos produtos culturais que consome.[8][9]

Em 2021, publicou Caruncho na Espanha,[10] publicada em Portugal em 2024 pela editorial Antígona Editores Refractários e traduzida por Guilherme Pires.[11] Trata-se de uma novela de terror psicológico que narra a história de uma família de mulheres numa zona rural do interior da Espanha, marcada por vingança, segredos familiares e a memória da Guerra Civil.[12]

Em 2022, Caruncho foi nomeada como «Melhor obra de Ciência Ficção e Fantasia em espanhol» nos prêmios Celsius, premiada como «Voz Revelação» nos prêmios do Festival 42 [13] e vencedora do prêmio Ignotus 2022 a Melhor Novela Curta.[14][15][16]

Também publicou artigos nos jornais Eldiario.es, Público ou El Salto Diario.[17][18][19]

Como escritora de contos participou, juntamente com outras autoras, nas antologias Alucinadas, Estío, No son molinos e Infiltradas. [20]

Traduziu a espanhol junto com Judith del Río a novela autobiográfica Stone Butch Blues da autora e ativista Leslie Feinberg, publicada pela editorial Levanta Fuego em 2021.[21]

Referências

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  1. André, João Gabriel Ribeiro, Rita Pinto, Mário Rui; Couto, Alex. «Layla Martínez: "A ficção é uma forma de vingarmos quem não o pôde fazer na realidade"». Consultado em 15 de novembro de 2024 
  2. a b «Los fantasmas de la Alcarria conquense revividos por Layla Martínez "carcomen" Latinoamérica y llegan incluso a Corea». www.europapress.es. 23 de abril de 2023. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  3. MARTÍNEZ VICENTE, LAYLA (em espanhol). [S.l.: s.n.] 22 de abril de 2022 
  4. «Quién es Layla Martínez, la única escritora española precandidata al National Book Award de EE. UU.». El Español (em espanhol). 11 de setembro de 2024. Consultado em 15 de novembro de 2024 
  5. a b «Layla Martínez gana el III Premio de la Facultad José Ángel Valente». www.lavozdealmeria.com (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  6. «La obra 'Cineraria' de Layla Martínez gana el III Premio de la Facultad Valente». UAL News (em espanhol). 20 de dezembro de 2018. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  7. «Layla Martínez: "A veces la ficción permite contar las cosas de una forma más real que el ensayo"». www.elsaltodiario.com. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  8. S.L, EDICIONES PLAZA. «'Utopía no es una isla': ¿Por qué es más fácil imaginar el fin del mundo que un futuro mejor?». Cultur Plaza (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  9. «Aixa de la Cruz: "El compromiso político de una escritora también pasa por crear utopías"». Cultur Plaza (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  10. «Layla Martínez presenta 'Carcoma'». RTVE.es (em espanhol). 27 de janeiro de 2022. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  11. «Um excerto de Caruncho, o romance sensação de Layla Martínez». PÚBLICO. 26 de março de 2024. Consultado em 16 de novembro de 2024 
  12. Portugal, Rádio e Televisão de (5 de outubro de 2024). «"Caruncho" é vingança pelas vítimas de violência patriarcal e fascista, diz Layla Martinez». "Caruncho" é vingança pelas vítimas de violência patriarcal e fascista, diz Layla Martinez. Consultado em 16 de novembro de 2024 
  13. Antón, Jacinto (4 de novembro de 2022). «El festival 42 de géneros fantásticos premia al editor y librero Alejo Cuervo, fundador de Gigamesh». El País (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  14. Windumanoth (16 de outubro de 2022). «Ignotus 2022: Ganadores de los premios». Windumanoth (em espanhol). Consultado em 16 de outubro de 2023 
  15. «La Hispacón 2022 cierra sus puertas con buen sabor de boca y "las expectativas cumplidas"». Diario de Ferrol (em espanhol). Consultado em 16 de outubro de 2023 
  16. Cádiz, Diario de (15 de setembro de 2022). «El gaditano Jesús Cañadas y la isleña editorial Cerbero, finalistas en los Ignotus». Diario de Cádiz (em espanhol). Consultado em 16 de outubro de 2023 
  17. Martínez, Layla (15 de agosto de 2023). «Una semana normal». elDiario.es (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  18. Layla Martínez (22 de março de 2023). «El retorno de la clase». Público (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  19. Nast, Condé (9 de fevereiro de 2022). «Layla Martínez, autora de 'Carcoma': "El género de terror es una herramienta genial para hablar de traumas colectivos"». Vogue España (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  20. Chacón, Paola (11 de agosto de 2023). «Misterio, violencia y presencias extrañas: cuando el feminismo y el terror se unen en una sola historia». infobae (em espanhol). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  21. Bafaluy, Clara (2022). «The Queer Homes and Communities of Stone Butch Blues: On Violence, Intimacy, and Queer Possibilities» (PDF). Consultado em 16 de novembro de 2024