Lepidolite
Lepidolite ou lepidolita (KLi2Al(Al,Si)3O10(F,OH)2) é um mineral de cor lilás ou rosa-violáceo do grupo dos filossilicatos. Faz parte do grupo das micas, sendo uma fonte secundária de lítio.[1] Ocorre associado com outros minerais portadores de lítio como espodúmena em corpos pegmatíticos. É uma das principais fontes dos raros metais alcalinos rubídio e césio.[2]
Propriedades físicas
editar- Cor: violeta, lilás, rosa pálido a branco, por vezes cinzento ou amarelo.
- Brilho: vítreo a nacarado.
- Transparência: transparente a translucente.
- Sistema de cristalização: monoclínico 2/m.
- Hábito cristalino: cristais tabulares a prismáticos com terminação pinacoidal proeminente. Forma "livros" pseudo-hexagonais. Também micáceo ou em massas granulares.
- Clivagem: perfeita na direção perpendicular ao eixo-c.
- Fractura: desigual.
- Dureza: 2,5
- Peso específico: >2,8
- Traço: branco.
Minerais associados: quartzo, feldspato, espodúmena, ambligonite, turmalina.
Ocorrências notáveis: Brasil; Montes Urais, Rússia; Califórnia, Estados Unidos.
Em Portugal pode encontrar-se, por exemplo, nas zonas de Fornos de Algodres e Fundão.
História
editarEm 1930, Fred Allison [Nota 1] do Alabama Polytechnic Institute anunciou a descoberta do elemento de número atômico 87 [Nota 2] em amostras dos minerais lepidolita e polucita. Nesta época, eram conhecidos todos os elementos até o número atômico 92, exceto os de número 85 e 87.[1] Em 1934, H.G. MacPherson da University of California, Berkeley desmentiu esta descoberta.[2]
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ Popular Mechanics, edição de maio de 1930, p.790 [google books]
- ↑ MacPherson, H. G. (1934). «An Investigation of the Magneto-Optic Method of Chemical Analysis». American Physical Society. Physical Review. 47 (4): 310–315. Bibcode:1935PhRv...47..310M. doi:10.1103/PhysRev.47.310
Bibliografia
editarVer também
editarLigações externas
editar- «www.mindat.org - Lepidolite» (em inglês)