Leucósia

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 Nota: Para a capital do Chipre, veja Nicósia.

Na mitologia grega Leucósia (do grego Λευκωσία: "a branca” ou “a pálida”, de λευκός: “branco"), era uma das sirenes,[1] seres metade ave e metade mulher, filhas do deus-rio Aqueloo e da musa Terpsícore,[2][3] ou filhas de Aqueloo com Estérope, filha de Portaon e Eurite, filha de Hipodamas.[4] Existem várias versões sobre os nomes das sirenes, algumas delas são Telxiépia, Pisínoe, Agláope,[3] Ligeia e Parténope.[1]

Odysseus e Sirens

Leucósia é mencionada pelo poeta helenístico Licofrão em seu poema Alexandra[1], e por Estrabão, que menciona uma ilha chamada Leucósia[5], hoje chamada de Licosa.

As sereias habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisseia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se.

Referências

  1. a b c Lycophron, Alexandra, 688-737
  2. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.3.4
  3. a b Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, Epítome, 7.18
  4. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.7.10
  5. Estrabão, Geografia, Livro VI, Capítulo I, 1
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