Licença poética
Licença poética é um desvio intencional de regras estruturais que autores utilizam para se expressar em diversas artes.
Na poesia e na música, artistas costumam ignorar regras gramaticais para se expressarem com o público. Por exemplo, o primeiro verso do poema Indivisíveis, de Mário Quintana, ignora a concordância verbal para manter a métrica do verso e também simbolizar a união do eu lírico com seu par.[1]
"O meu primeiro amor sentávamos numa pedra" — Mário Quintana, Indivisíveis, Nariz de Vidro (1984)
Em outras obras, como obras de literatura e audiovisuais, a licença poética é geralmente aliada à suspensão de descrença do público, onde o autor pode usar ou ocultar certos elementos para melhorar sua comunicação com o público-alvo.
Referências
- ↑ Motta, Carlos Eduardo Varella Pinheiro. «Licença poética - Literatura». InfoEscola. Consultado em 19 de fevereiro de 2025