Loxsomataceae é uma família de grandes pteridófitas da ordem Cyatheales da classe Polypodiopsida que, na circunscrição taxonómica usada na classificação do Pteridophyte Phylogeny Group de 2016 (PPG I), agrupa dois géneros.[1] Alternativamente, a família pode ser tratada como a subfamília Loxsomatoideae de uma família Cyatheaceae muito amplamente definida,[2] o sistema usado na base de dados taxonómicos Plants of the World Online.[3] A grafia deve ser Loxsomataceae - e não Loxomataceae - caso contrário, há o risco de confusão com um género de orquídea.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLoxsomataceae
Loxsoma cunninghamii (ilustração).
Loxsoma cunninghamii (ilustração).
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Polypodiophyta
Clado: Tracheophytes
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Cyatheales
Família: Loxsomataceae
C.Presl
Géneros
Sinónimos
Loxsoma cunninghamii (frondes).

Descrição

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Morfologia

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Os rizomas são longos e rastejantes, com um solenóstelo e possuem tricomas com uma base redonda e multicelular. As lâminas foliaress são bipinadas ou multipinadas. As nervuras são livres e ramificadas em forma de forquilha. Os pêlos são unicelulares ou multicelulares.

Os membros desta família apresentam frondes que podem atingir 5 m de comprimento. As espécies extantes desta família encontram-se na Nova Zelândia, Costa Rica e América do Sul. Espécies fósseis desta família, datadas do Jurássico, foram encontradas na América do Norte, Índia e Japão.[4]

Os soros estão localizados na margem da fronde (implantação marginal) na extremidade das nervuras. Cada soro tem um indúsio em forma de urna e um receptáculo alongado, muitas vezes saliente. Os esporângios estão sobre hastes grossas e curtas e têm um ânulo ligeiramente opaco. Os esporos são tetraédricos e trilobados (estigma em três partes).

O gametófito apresenta tricomas semelhantes a escamas.

O número cromossómico de base é x = 46 ou 50.

Distribuição

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A família ocorre nos Andes da América do Sul, no sul da América Central e na Nova Zelândia.

Sistemática

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A classificação do Pteridophyte Phylogeny Group, de 2016, (a PPG I) coloca os seguintes dois géneros na família, cada um com apenas uma espécie:[1]

Assim, com aquela circunscrição taxonómica, as Loxsomataceae são constituídas por dois géneros monotípicos. A família é monofilética. Smith et al. (2006) apresentam os dois géneros seguintes:

Referências

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  1. a b PPG I (2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229  
  2. Christenhusz, Maarten J.M.; Chase, Mark W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (9): 571–594. PMC 3936591 . PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299 
  3. «Loxsomataceae C.Presl». Plants of the World Online. Royal Botanic Gardens, Kew. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  4. Thomas N. Taylor, Edith L. Taylor & Michael Krings (2009). «Loxsomataceae». Paleobotany: the biology and evolution of fossil plants 2nd ed. [S.l.]: Academic Press. p. 469. ISBN 978-0-12-373972-8 

Bibliografia

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  • Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider, Paul G. Wolf: A classification for extant ferns. In: Taxon. Band 55, Nr. 3, 2006, ISSN 0040-0262, S. 705–731, Abstract, PDF-Datei.
  • David J. Mabberley: The Plant Book. A portable dictionary of the higher plants. Cambridge University Press, Cambridge u. a. 1987, ISBN 0-521-34060-8.
  • Marcus Lehnert, Maren Mönnich, Thekla Pleines, Alexander Schmidt-Lebuhn and Michael Kessler: The relictual fern genus Loxsomopsis. In: American Fern Journal, vol. 91 (1), p. 13–24, 2001.[1]
  • Pryer, Kathleen M., Harald Schneider, Alan R. Smith, Raymond Cranfill, Paul G. Wolf, Jeffrey S. Hunt y Sedonia D. Sipes. 2001. "Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants". Nature 409: 618-622 (resumo aqui).
  • Pryer, Kathleen M., Eric Schuettpelz, Paul G. Wolf, Harald Schneider, Alan R. Smith y Raymond Cranfill. 2004. "Phylogeny and evolution of ferns (monilophytes) with a focus on the early leptosporangiate divergences". American Journal of Botany 91:1582-1598 (resumo aqui Arquivado em 26 de agosto de 2010, no Wayback Machine.).
  • A. R. Smith, K. M. Pryer, E. Schuettpelz, P. Korall, H. Schneider, P. G. Wolf. 2006. "A classification for extant ferns". Taxon 55(3), 705-731 (pdf aqui)

Ligações externas

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