Luís Figueira (médico)
Luís Figueira (Alfundão, Ferreira do Alentejo, 9 de Novembro de 1894 - São João do Estoril, 29 de Dezembro de 1969), foi um médico, professor e deputado português.
Luís Figueira | |
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Nascimento | 9 de Novembro de 1894 Alfundão, Ferreira do Alentejo |
Morte | 29 de Dezembro de 1969 São João do Estoril |
Alma mater | Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa |
Carreira médica | |
Ocupação | Médico e deputado |
Área | Saúde pública |
Instituições | Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana Hospital Curry Cabral |
Pesquisa | Bacteriologia |
Biografia
editarNasceu em 9 de Novembro de 1894, na freguesia de Alfundão, no concelho de Ferreira do Alentejo.[1] Frequentou a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde concluiu a licenciatura em medicina e o doutoramento.[2] Fez a especialização em medicina sanitária e malariologia na cidade alemã de Hamburgo,[1] onde foi bolseiro da Junta Nacional da Educação.[3] Foi estagiário na Scuola Superiore de Malariologia, em Roma.[1]
Trabalhou na Faculdade de Medicina de Lisboa entre 1918 e 1942, como assistente de bacteriologia, tendo sido igualmente chefe de serviço[1] e sub-director no Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana,[3] onde ganhou o prémio Câmara Pestana em 1920.[1] Foi chefe de laboratório no Hospital do Rego, e do laboratório de doenças infecto-contagiosas no Hospital Curry Cabral.[1] Foi membro de várias organizações nacionais e estrangeiras,[3] como a Ordem dos Médicos, onde alcançou o posto de bastonário.[1] Em 1930 foi nomeado pela Direcção-Geral de Saúde para frequentar, em conjunto com o médico Fausto Nunes Landeiro, os cursos e o estágio da Comissão de Paludismo da Organização de Higiene da Sociedade das Nações.[3]
Exerceu igualmente como professor universitário, e ensinou Higiene e Enfermagem Escola Central de Graduados da Mocidade Portuguesa[1] Também foi membro da Junta Nacional da Educação,[3] e comissário nacional adjunto na Mocidade Portuguesa.[1] Foi deputado à Assembleia Nacional na legislatura de 1938 a 1942,[3] e procurador na Câmara Corporativa durante a quinta legislatura, tendo feito parte da divisão de Interesses espirituais e morais, e colaborado no Regulamento Geral das Edificações.[2]
Faleceu em 29 de Dezembro de 1969, aos 75 anos de idade, na sua residência em São João do Estoril.[3] Estava casado com Maria José de Oliveira Figuelra e era pai de Maria Domingas de Matos Figueira, Maria Rosa de Matos Figueira Burguete, João Henrique de Matos Figueira, e Luis António de Matos Figueira.[3]
Foi condecorado com o grau de cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada em 17 de Junho de 1933, e de oficial da Ordem da Instrução Pública em 19 de Agosto de 1941.[4]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i «Luís Figueira» (PDF). Assembleia da República. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ a b «Luís Figueira» (PDF). Assembleia da República. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ a b c d e f g h «Necrologia» (PDF). Correio do Sul. Ano 50 (2688). Faro. 15 de Janeiro de 1970. p. 2. Consultado em 18 de Junho de 2024 – via Hemeroteca Digital do Algarve
- ↑ «Entidades nacionais agraciadas com ordens portuguesas». Ordens Honoríficas Portuguesas. Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de Junho de 2024