Luís Maria Lopes da Fonseca
Luís Maria Lopes da Fonseca GCC (Figueira de Castelo Rodrigo, Mata de Lobos, 1 de março de 1883 — Lisboa, São Mamede, 8 de dezembro de 1974[1]) foi um advogado, político e administrador de empresas[1] português.
Luís Maria Lopes da Fonseca | |
---|---|
Presidente do Ministério de Portugal (interino) | |
Período | 16 de outubro de 1929 até 26 de outubro de 1929 |
Antecessor(a) | Artur Ivens Ferraz |
Sucessor(a) | Artur Ivens Ferraz |
Ministro da Justiça e dos Cultos de Portugal | |
Período | 15 de julho de 1929 até 23 de janeiro de 1931 |
Antecessor(a) | Francisco Xavier da Silva Teles |
Sucessor(a) | Domingos Oliveira (interino) José de Almeida Eusébio (efetivo) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de março de 1883 Mata de Lobos, Figueira de Castelo Rodrigo |
Morte | 8 de dezembro de 1974 (91 anos) São Mamede, Lisboa |
Progenitores | Mãe: Maria Josefa Lopes Pai: António Manuel da Fonseca |
Casamento dos progenitores | 1882 |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Esposa | Maria Soares Carrapatoso |
Partido | União Nacional |
Religião | Católico |
Profissão | Advogado e administrador de empresas |
Biografia
editarLicenciou-se em 1911 em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.[1] Pertenceu ao Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), católico conservador e apoiante activo de Sidónio Pais. Foi ministro da Justiça e Cultos do governo de Artur Ivens Ferraz (1929–1930), tendo acumulado entre 16 e 26 de outubro de 1929 essas funções com as de presidente interino do Ministério.[2] Ocupou novamente o cargo de Ministro da Justiça e Cultos no governo de Domingos Oliveira (1930–1931).[1][2]
A 27 de Novembro de 1930 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[3]
Foi demitido no dia 23 de janeiro de 1931, pelo presidente do Ministério Domingos Oliveira, na sequência de críticas por si feitas a legislação que o presidente da República Óscar Carmona defendera. Embora fosse um homem forte do ministro das Finanças António de Oliveira Salazar, os presidentes do Ministério e da República viram-se obrigados a explicar a Salazar a razão da demissão de um dos seus homens.[4]
Foi membro da Mocidade Portuguesa, assim como da Legião Portuguesa.[5]
Morreu a 8 de dezembro de 1974, na freguesia de São Mamede em Lisboa. Está sepultado no Cemitério de Benfica.[6]
Referências
- ↑ a b c d Castilho, J. M. Tavares. «Os Deputados à Assembleia Nacional (1935–1974) – Biografia e Carreira Parlamentar» (PDF). Consultado em 11 de janeiro de 2013
- ↑ a b Guimarães, Alberto Laplaine; Bernardo Diniz de Ayala; Manuel Pinto Machado; Miguel Félix António (2011). «52.º Ministério». Os Governos da República 1910–2010 Edição dos autores ed. Lisboa: [s.n.] p. 329. 573 páginas. ISBN 978-989-97322-0-9
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Luís Maria Lopes da Fonseca". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 20 de março de 2016
- ↑ http://maltez.info/respublica/portugalpolitico/anuario/1931.pdf
- ↑ http://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/f/fonseca_luis_maria_lopes_da.pdf
- ↑ «LIVRO DE REGISTO DE ÓBITOS». p. Assento 1027, pagina 514
Precedido por Artur Ivens Ferraz |
Presidente do Ministério de Portugal 1929 – 1930 (interino) |
Sucedido por Artur Ivens Ferraz |