Luísa Toller
Luísa Toller é cantora, compositora, pianista, professora, preparadora vocal e ativista. É conhecida por ter composto vários webhits feministas.
Luísa Toller | |
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Informações gerais | |
Origem | Rio de Janeiro,RJ |
País | Brasil ![]() |
Gênero(s) | MPB |
Instrumento(s) | voz, piano, violão |
Biografia
editarLuísa nasceu no Rio de Janeiro, tendo vivido em Belo Horizonte e, atualmente, em São Paulo. Teve contato com a música desde criança, por influência familiar. Desde adolescente, cantava em bares e dava aulas de canto. É formada em música (piano) pela Universidade de Campinas, com especialização em canção na Faculdade Santa Marcelina e mestrado em Sonologia pela USP.[1]
Já participou de vários grupos musicais, tendo fortes influências do samba, choro e do fado, e se apresentou em festivais como a Virada Cultural em São Paulo e interior paulista, Festivais de Inverno e no Jazz a la Calle em Mercedes, Uruguai, além de várias apresentações pelo Brasil e em teatros importantes da cena cultural de São Paulo.[2]
Entre 2009 e 2011, cantou ao lado Lívia Nestrovski no espetáculo Clara Crocodilo, de Arrigo Barnabé.
É integrante do trio Bolerinho (formado com Maria Beraldo e Marina Bastos); Casa7; Meia Dúzia de 3 ou 4; e do grupo vocal feminino Vozeiral.[3]
Junto do Vozeiral, Luísa foi premiada por suas composições por três anos consecutivos no tradicional concurso de marchinhas do bloco carnavalesco paulistano “Nóis Trupica Mais Não Cai”: em 2017 com “Mulheres na Marcha”, em 2018 com “Chiquinha Toca Uma” e, em 2019, com “Tomara que caia”, cujo vídeo viralizou nas redes sociais[4] . As três canções tiveram repercussão expressiva na imprensa por suas abordagens feministas, rendendo ao grupo convites para apresentações em Sescs, entrevistas[5], teatros públicos e festivais como o “Arte na Rua”, evento com participação 100% feminina organizado pela TV Globo. [6][7] Outra marchinha de Luísa que viralizou nas redes foi a "Mãe na Pandemia", gravada por Júlia Tizumba. [8][9]
Participou como arranjadora vocal e preparadora e nos discos de Mariana Furquim [10], Maria Ó, Abacaxepa, Felipe Bemol, entre outros. [11]
Como compositora, também já fez trilhas sonoras e jingles, com destaque para seu trabalho para candidatas mulheres de esquerda, como a deputada Federal Sâmia Bomfim (PSOL)[12], e para mandatos coletivos.
Ainda em seu trabalho como ativista feminista, é colunista da revista AzMina e escreveu em sua dissertação de mestrado “um estudo feminista sobre as cantoras da Vanguarda Paulista”.[13]
Discografia
editarEm 2022, depois de já ter gravados dezenas de discos em projetos coletivos e junto a outros artistas, lançou seu primeiro disco autoral, intitulado “Mulher Bomba”, em referência ao single lançado previamente, em parceria com a escritora, atriz e slammer Luiza Romão.[14]
O disco traz 8 canções inéditas de composições suas com algumas parceiros, como o pianista Jonatan Brasileiro, na canção “E você, Cade?” e Bruna Alimonda (Abacaxepa) em “Bem amado”. Em seu espetáculo, também apresenta a parceria inédita com Gregório Duvivier no poema “Soneto distraído" .
Referências
- ↑ «Luísa Toller está aberta entre memória e provocações feministas no disco "Mulher Bomba" | Boomerang Music». 8 de abril de 2022. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «Luísa Toller está aberta entre memória e provocações feministas no disco "Mulher Bomba" | Boomerang Music». 8 de abril de 2022. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «Ibermúsicas en Buenos Aires». www.cultura.gob.ar (em espanhol). Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ Aun, Heloisa (5 de fevereiro de 2018). «7 marchinhas contra assédio para deixar o Carnaval mais feminista». Catraca Livre. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ Rede TVT - Feminismo e Carnaval no Bom Para Todos - 26/02/2019 | Facebook | By Rede TVT | Nesta terça-feira, o grito de carnaval do Bom Para Todos traz as questões do feminismo na maior festa popular do planeta e apresenta as "Passistas Plus..., consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «Arte na Rua Mulher, iniciativa realizada 100% por mulheres, usa a arte para dar voz às lutas feministas no centro de São Paulo». Rede Globo. 12 de março de 2018
- ↑ «Sarau da Maria nos 40 anos do MPA, show de Zé Geraldo (pré-niver) no SIM-SP e a festa pelo livro do Ricardo Kelmer». Sarau, luau e o escambau. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «'Se eu trabalho sempre fora, com quem deixo minha cria? É que eu sou mãe, mãe na pandemia': artistas compõem músicas sobre os desafios atuais da maternidade». G1. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ Minas, Estado de; Minas, Estado de (8 de maio de 2021). [https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2021/05/08/interna_cultura,1264556/mae-na-pandemia-o-protesto-bem-humorado-de-julia-tizumba-e-luisa-toller.shtml «'M�e na pandemia': o protesto bem-humorado de J�lia Tizumba e Lu�sa Toller»]. Estado de Minas. Consultado em 8 de setembro de 2022 replacement character character in
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at position 3 (ajuda) - ↑ RBA, Luciano Velleda, para a (3 de setembro de 2019). «Em seu primeiro álbum solo, Mariana Furquim reverencia Iemanjá, deusa e mulher poderosa». Rede Brasil Atual. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «Luísa Toller». 11 de novembro de 2020. Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ Jingle Sâmia Bomfim 5000, consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ Motta, Luísa Nemesio Toller (5 de outubro de 2018). «Se a obra é a soma das penas: um estudo feminista sobre as cantoras da Vanguarda Paulista». Consultado em 8 de setembro de 2022
- ↑ «Luísa Toller e Luiza Romão – "Se Não Fosse Poeta, Seria Mulher Bomba" | Música Pavê». musicapave.com (em inglês). 17 de março de 2022. Consultado em 8 de setembro de 2022