Manuel Bentes
Manuel Bentes (Serpa, 1885 — Vila Viçosa, 1961) foi um pintor português [1].
Manuel Bentes | |
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Nascimento | 1885 Serpa |
Morte | 1961 (76 anos) Vila Viçosa |
Nacionalidade | portuguesa |
Área | Pintura |
Biografia / Obra
editarFrequentou a Academia Real de Belas-Artes. Em 1905, juntamente com Manuel Jardim e Eduardo Viana partiu para Paris onde se integrou num grupo de jovens artistas portugueses, entre os quais se contavam também Francis Smith, Emmerico Nunes e Amadeo de Souza Cardoso. Em 1911 organizou a Exposição dos Livres no Salão Bobone, em Lisboa, onde expuseram ele próprio, Eduardo Viana, Emmerico Nunes, Alberto Cardoso (1881-1942), Francisco Smith, Domingos Rebelo e Francisco Álvares Cabral (1887-1947). Esta mostra é considerada a primeira manifestação da vontade de renovação da arte portuguesa no início do Século XX e originou a primeira polémica estética nos então ainda tímidos alvores da modernidade em Portugal.
Permaneceu em Paris até 1938 expondo com alguma regularidade. Após o regresso instalou ateliê numa dependência do Museu Nacional de Arte Antiga. Em 1946 foi-lhe atribuído o Prémio Souza-Cardoso na 10ª Exposição de Arte Moderna do S.N.I. Em 1950 foi nomeado Conservador da Secção de Pintura do Museu do Paço de Vila Viçosa. Em 1957 participou na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa [2] [3].
"O melhor da sua pintura serena, trabalhada, ingénua e comovida, deixou-a em quadros de paisagem e de flores, principalmente".[4]
Referências
- ↑ Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian – Manuel Bentes
- ↑ Infopédia – Manuel Bentes
- ↑ A.A:V.V. – I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1957
- ↑ Mendes, Manuel – "Manuel Bentes". In: A.A.V.V. – Dicionário da Pintura Universal, volume 3: Pintura Portuguesa. Lisboa: Estúdios Cor, 1973,p. 56