Manuel Raul
Manuel Raul ou Rales (em grego: Μανουήλ Ῥαούλ ou Ῥάλης; romaniz.: Manouél Raouúl ou Rháles; fl. c. 1355–69) foi um oficial bizantino conhecido através de sua correspondência sobrevivente com figuras seniores de seu tempo.
Manuel Raul | |
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Morte | século XIV |
Nacionalidade | Império Bizantino |
Ocupação | Oficial |
Religião | Catolicismo |
Vida
editarNascido possivelmente em Mistras, cresceu e foi educado em Salonica. Ele então serviu como oficial (gramático) na administração do Despotado da Moreia sob o déspota Manuel Cantacuzeno até sua combalida visão fazê-lo renunciar em ca. 1362.[1][2] Ele teve um filho chamado Nicéforo.[3] Doze de suas cartas sobreviventes, três das quais são endereçadas ao imperador João VI Cantacuzeno, e o resto para outros oficiais, literatos, e um abade.[1]
Segundo o Dicionário da Oxford de Bizâncio, "muitas das cartas são bastante convencionais nos assuntos, mas eles fornecem alguma informação prosopográfica e detalhes interessantes da vida cotidiana no Peloponeso do século XIV, incluindo a praga de 1361-62, a captura de um amigo por bandidos, e a queda de um cavalo que fez-o coxo e impediu-o de pagar seus respeitos ao imperador".[1]
Referências
- ↑ a b c Kazhdan 1991, p. 1771 (Alice-Mary Talbot, "Raoul, Manuel").
- ↑ Trapp 2001, 24130. Ῥαούλ Μανουήλ.
- ↑ Trapp 2001, 24130. Ῥαούλ Μανουήλ; 24138. <Ῥαούλ> Νικηφόρος.
Bibliografia
editar- Kazhdan, Alexander Petrovich (1991). The Oxford Dictionary of Byzantium. Nova Iorque e Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-504652-8
- Trapp, Erich; Hans-Veit Beyer; Sokrates Kaplaneres; Ioannis Leontiadis (2001). Prosopographisches Lexikon der Palaiologenzeit. Viena: Verlag der Österreichischen Akademie der Wissenschaften