Mar de Mineiro
Mar de mineiro é um livro de poesia publicado por Cacaso (pseudônimo de Antônio Carlos de Brito), em 1982 com a dedicatória para Nelson Angelo e Novelli. Conta com 46 poemas. Estes são, na maior parte, breves, tendo alguns apenas uma ou duas linhas (Porvir, por exemplo, tem apenas quatro palavras[1]). Assumem às vezes um tom irônico, jocoso e crítico, às vezes um tom íntimo e confessional. Como indica o título, um dos principais temas do livro é o jogo poético com o fato do estado de Minas Gerais não ter costa marítima. Foi republicado novamente pelas editoras Cosac & Naify e 7 Letras em 2002, na coleção Ás de colete, que reúne as obras poéticas de vários escritores notáveis do período, como, por exemplo Chacal.[2]
Lista de poemas
editar- Postal;
- No caminho da Gávea;
- Idade de ouro;
- Sem nome;
- Posteridade;
- Tempo;
- Valsa neo-romântica;
- Táxi;
- Desencontro marcado;
- Elogio da loucura;
- Álbum;
- Convívio;
- Venus Brasil;
- Exceção;
- Porvir;
- Álgebra;
- Rito;
- Panacéia;
- Temporada;
- Juízo final;
- Manhã profunda;
- Marcha fúnebre;
- Máquina do tempo;
- Salário máximo;
- Didática;
- Prática da relatividade;
- Brinquedos (de Pedro Assumpção de Brito);
- História da riqueza do homem;
- Preceito;
- Poética;
- O mar (de Pedro Assumpção de Brito);
- Infância (1);
- Infância (2);
- Serviço de informações;
- Palimpsesto;
- Conversa de tico-tico;
- Fazenda de São Pedro (1);
- Fazenda de São Pedro (2);
- Fazenda de São Pedro (3);
- Livre-arbítrio;
- A palavra do Senhor;
- Lógica menor (de idade);
- Já já;
- Sobra a prática;
- Tiau Roberval (ou: vai nessa malandro);
- O fazendeiro do mar.