Beato Marcelo Spínola y Maestre (San Fernando (Cádis), 14 de janeiro de 1863Sevilha, 20 de janeiro de 1906) foi um religioso espanhol.

Marcelo Spinola y Maestre
Beato da Igreja Católica
Arcebispo de Sevilla
Marcelo Spínola
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de Sevilha
Nomeação 2 de dezembro de 1895
Predecessor Benito Sanz y Forés
Sucessor Salvador Castellote y Pinazo
Mandato 1895 - 1906
Ordenação e nomeação
Ordenação diaconal 20 de fevereiro de 1864
Ordenação presbiteral 21 de março de 1864
por Luis de la Lastra y Cuesta
Nomeação episcopal 16 de dezembro de 1880
Ordenação episcopal 6 de fevereiro de 1881
por Joaquín Lluch y Garriga, O.C.D.
Nomeado arcebispo 2 de dezembro de 1895
Cardinalato
Criação 11 de dezembro de 1905
por Papa Pio X
Brasão
Lema Omni possum no eo
("Tudo o que posso fazer")
Santificação
Beatificação 29 de março de 1987
Basílica de São Pedro
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica 19 de janeiro
Dados pessoais
Nascimento San Fernando
14 de janeiro de 1835
Morte Sevilha
20 de janeiro de 1906 (71 anos)
Nome nascimento Marcelo Rafael José María de los Dolores Hilario Spínola e Maestre
Nacionalidade espanhol
Funções exercidas -Bispo auxiliar de Sevilha (1880-1884)
-Bispo de Cória (1884-1886)
-Bispo de Málaga (1886-1895)
Títulos anteriores -Bispo Titular de Milo (1880-1884)
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Em 29 de junho de 1856, obtém a licenciatura em Direito pela Universidade de Sevilha. Estabelece um escritório de advocacia em Huelva, servindo, gratuitamente, aos pobres e exerce a advocacia até se mudar para Sanlúcar de Barrameda, quando seu pai, comandante da Marinha, é enviado para lá.

Em 1863 recebe as ordens menores das mãos do cardeal Lastra, arcebispo de Sevilla. Pouco depois é elevado ao subdiaconato e em 20 de setembro do mesmo ano, ao diaconato. É ordenando sacerdote em 21 de maio de 1864 em Sevilha.

Celebra sua primeira missa na Igreja de São Felipe Neri, em 3 de junho, durante as festividades do Coração de Jesus. Durante seus primeiros anos de sacerdócio é capelão da Igreja da Merced, em Sanlúcar de Barrameda.

É nomeado pelo cardeal Lastra pároco de São Lourenço de Sevilla, e exerce como tal desde 17 de março de 1871 até 28 de maio de 1879, em que o arcebispo Joaquín Lluch lhe nomeia cônego da Santa Igreja Catedral de Sevilha.

É consagrado bispo em Sevilha, em 6 de fevereiro de 1881. É nomeado por Leão XIII para a diocese de Coria, no Consistório de 10 de novembro de 1884. Ocupa a diocese desde 7 de março de 1885 a 5 de agosto de 1886. Depois é destinado bispo de Málaga de 16 de setembro de 1886 a 8 de fevereiro de 1896.

Chega a ser arcebispo de Sevilha, cargo que ocupa desde 11 de fevereiro de 1896 a 19 de janeiro de 1906, tendo sido nomeado cardeal pelo Papa Pio X no Consistório de 11 de dezembro de 1905.

Fundou a Congregação das Escravas do Divino Coração junto com a Serva de Deus, Madre Célia Méndez y Delgado.

Sua Santidade o Papa João Paulo II, em sua visita a Sevilha em 5 de novembro de 1982, orou ante seu sepulcro, que visitou expressamente.

Em comemoração ao centenário de sua morte e de sua companheira, Célia Méndez, uma tocha, nomeada de "Tocha Spínola" está percorrendo o mundo em todos os países onde está presente a Congregação das Escravas do Divino Coração. Saiu da Espanha e vai passar pela Argentina, Paraguai, Venezuela, Brasil, Equador, Filipinas, Japão e chegará em Angola, onde a congregação ainda está se instalando e iniciando a construção de seu primeiro colégio no lugar.

Escultura de Marcelo Spínola na Catedral de Sevilla.


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