Marco Gegânio Macerino (tribuno consular em 367 a.C.)
Marco Gegânio Macerino (em latim: Marcus Geganius Macerinus) foi um político da gente Gegânia da República Romana, eleito tribuno consular em 367 a.C..
Marco Gegânio Macerino | |
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Tribuno consular da República Romana | |
Tribunato | 369 a.C. 367 a.C. |
Tribunato consular (367 a.C.)
editarEm 367 a.C., foi eleito tribuno consular com Aulo Cornélio Cosso, Lúcio Vetúrio Crasso Cicurino, Marco Cornélio Maluginense, Públio Valério Potito Publícola e Públio Mânlio Capitolino[1].
Com a notícia do avanço dos gauleses, Marco Fúrio Camilo foi nomeado, pela quinta vez, ditador e passou a organizar ativamente a defesa de Roma. Os gauleses acamparam às margens do rio Ânio, trazendo consigo grande quantidade de espólios obtidos em seus saques. Perto deles, nos montes Albanos, Camilo percebeu que estavam desorganizados e entregues às celebrações. E, assim, pouco antes do anoitecer, a infantaria leve romana conseguiu desmantelar as defesas gaulesas e, logo atrás, a infantaria pesada e os lanceiros conseguiram aniquilar o inimigo[2].
Em Roma, os plebeus estavam convencidos sobre a proposta da dupla de cônsules, mas os patrícios não cediam e buscaram a proteção de Camilo. Os populistas tentaram prendê-lo, mas ele convocou antes uma sessão do Senado e convenceu os senadores a cederem à pressão popular, materializada pelos plebeus na Lex Licinia Sextia (367 a.C.).[2]. Um novo cargo na magistratura, aberto à patrícios e plebeus, o pretorado, foi criado pela mesma lei[2].
Ver também
editarTribuno consular da República Romana | ||
Precedido por: Espúrio Servílio Estruto com Sérvio Sulpício Pretextato III |
Marco Gegânio Macerino 367 a.C. com Lúcio Vetúrio Crasso Cicurino II |
Sucedido por: Lucio Emilio Mamercino |
Referências
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita VI, 4, 42.
- ↑ a b c Plutarco, Vidas Paralelas: Vida de Camilo (wikisource) (em inglês).
Bibliografia
editar- T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas