Galeano
Marcos Aurélio Galeano, ou simplesmente Galeano (Ivaiporã, 28 de março de 1972), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro ou volante. É um dos jogadores que mais vestiu a camisa do Palmeiras, onde conquistou, entre outros títulos, a Copa Libertadores da América de 1999.[1][2]
Galeano jogando pelo Sertãozinho em 2008 | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Marcos Aurélio Galeano | |
Data de nascimento | 28 de março de 1972 (52 anos) | |
Local de nascimento | Ivaiporã, Paraná, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,82 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Guerreiro do Verdão, Senhor Palmeiras | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | ex-zagueiro e volante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1989–2002 1993–1994 1994–1995 2002–2003 2003 2003–2004 2004 2004–2005 2005–2006 2006 2006–2007 2007 2007–2008 2008 2008–2009 |
Palmeiras → Rio Branco (emp.) → Juventude (emp.) Botafogo Gamba Osaka Ankaragücü Bahia Figueirense Ponte Preta Fortaleza Goiás Santo André Joinville Sertãozinho Ituano |
22 (5) 7 (0) 7 (0) 14 (2) 38 (2) 6 (0) 15 (0) | 477 (27)
Carreira
editarGaleano marcou sua carreira defendendo o Palmeiras, clube onde iniciou profissionalmente aos 17 anos em 1989, quando foi lançado pelo então treinador Émerson Leão em uma partida contra o Fluminense. Teve ainda passagens por empréstimo no Rio Branco e no Juventude entre 1993 e 1995. No clube gaúcho, ajudou na conquista do título da Série B de 1994.
Voltou ao Verdão em 1996. Galeano participou da que pode ser considerada segunda fase da parceria de seu clube com a Parmalat. Pelo time paulista, o volante participou das campanhas campeã do Paulista de 1996, da Copa do Brasil de 1998, da Mercosul de 1998, da Libertadores de 1999, do Torneio Rio-São Paulo de 2000 e Copa dos Campeões do mesmo ano. Sempre determinado, o jogador chegou a ser capitão do Palmeiras em algumas oportunidades. Ficou conhecido também pelas alcunhas de "Senhor Palmeiras" e "Guerreiro do Verdão". Está entre os maiores ídolos da história do Palmeiras.
Em meio à reformulação de elenco feita por Vanderlei Luxemburgo no meio de 2002, Galeano deixou o clube e seguiu para defender o Botafogo. No alvinegro, tinha status de capitão em algumas oportunidades e também era o batedor oficial de pênaltis da equipe. Porém, o destino pregaria uma peça em sua, até então, boa passagem pelo clube da estrela solitária. O cabeça-de-área, que era um dos poucos jogadores que se destacavam na pífia campanha do Botafogo naquele Brasileirão, jogaria numa quarta-feira contra sua ex-equipe, o Palmeiras. No início da semana, Galeano declarara à imprensa que caso marcasse um gol naquele jogo, não iria comemorar. Durante a partida, que estava 2–1 para o Palmeiras, foi marcado um pênalti para o Botafogo. Galeano, que tinha apoio do técnico Ivo Wortmann, apresentou-se para a cobrança e chutou a bola para fora.[3] A partir de então, o jogador passou a ser perseguido pela torcida e teve que transferir-se no início de 2003 pois não havia mais clima para o jogador continuar. Naquele ano, tanto Botafogo quanto Palmeiras foram rebaixados.
Após um ano no exterior, Galeano voltou para defender Bahia e Figueirense em 2004. No clube baiano, chegou a marcar um gol de bicicleta na decisão do Campeonato Baiano contra o Vitória.[4] Em 2005, passa a atuar efetivamente como zagueiro na Ponte Preta, onde foi capitão durante toda a temporada. No ano seguinte, atuou por Fortaleza e Goiás. Jogou também no Sertãozinho Futebol Clube, onde novamente foi capitão e destaque da equipe no Campeonato Paulista.[5] Antes de encerrar sua carreira, passou pelo Ituano Futebol Clube onde anunciou sua despedida do futebol no dia 2 de dezembro de 2008 para se tornar dirigente do mesmo clube.
Em abril de 2010, Galeano aceitou proposta para voltar ao Palmeiras como supervisor de futebol.
Curiosidades
editarGaleano foi um dos jogadores que mais vestiu a camisa do Palmeiras, foram 477 jogos, ficando na 11ª posição até 4 de fevereiro de 2010, quando foi alcançado pelo goleiro Marcos.
Títulos
editar- Juventude
- Palmeiras
- Campeonato Paulista: 1996[6][7]
- Copa do Brasil: 1998
- Copa Mercosul: 1998
- Copa Libertadores da América: 1999
- Torneio Rio-São Paulo: 2000
- Copa dos Campeões: 2000
Outras Conquistas
editar- Palmeiras
- Copa Euro-América: 1991 e 1996
- Troféu América: 1991
- Taça Jihan: 1996
- Taça Xangai: 1996
- Taça Pequim: 1996
- Taça Governador de Goiás: 1997
- Torneio Maria Quitéria: 1997
- II Taça da Amizade: 1997
- Troféu Naranja: 1997
- Taça Pedreira: 2002
- Taça Cidade de Jacutinga: 2002
Referências
- ↑ «GALEANO: Período 1989-1992 e Período 1996-2002». palmeiras.com.br. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ «Que fim levou? GALEANO... Ex-volante e zagueiro do Palmeiras e Botafogo». Terceiro Tempo. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ «Se Galeano pôde, Lula também pode». Folha de S.Paulo. 31 de outubro de 2002. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ «Fora de São Paulo, volantes também viraram armas ofensivas». Folha de S.Paulo. 14 de abril de 2004. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ « Sertãozinho busca primeira vitória fora de casa contra time remendado». Jornal A Cidade. 16 de fevereiro de 2008
- ↑ «Jogadores do Palmeiras: Galeano». Verdazzo. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ Luiz, Beatriz Souza (27 de abril de 2020). «Você sabia? Time histórico de 1996 do Verdão superou os 200 gols na temporada». Gazeta Esportiva. Consultado em 23 de janeiro de 2024