Marião
Mário Gomes Amado, mais conhecido como Marião (Paraibuna, 3 de agosto de 1952 — São José dos Campos,[1] 24 de agosto de 2011), foi um futebolista e técnico brasileiro.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Mário Gomes Amado | |
Data de nascimento | 3 de agosto de 1952 | |
Local de nascimento | Paraibuna, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 24 de agosto de 2011 (59 anos) | |
Local da morte | São José dos Campos, São Paulo, Brasil | |
Pé | destro | |
Apelido | Marião | |
Informações profissionais | ||
Posição | zagueiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1971–1972 1972–1976 1977 1977–1978 1978–1980 1980–1981 1981–1983 1983–1984 1984–1985 1986 1987 |
São José-SP Operário-MS Internacional-RS Náutico São Paulo Colorado Sport Recife Atlético-PR Operário-MS Taubaté Grêmio Santanense |
História
editarEmbora pesasse quase cem quilos — tinha dificuldades para ficar abaixo dos 97[2] —, Marião era capaz de correr cem metros em menos de doze segundos, um tempo muito bom.[3] Mesmo assim, era considerado lento.[3] Marião começou a carreira no São José, depois de passar pelas equipes de base da Ponte Preta e do Guarani.[3]
Com o São José, conquistou o título da Primeira Divisão do Campeonato Paulista de 1972, equivalente ao segundo nível estadual. Foi para o Operário de Campo Grande e de lá para o Internacional, que comprou seu passe por um milhão de cruzeiros, além do passe de seis jogadores (metade em definitivo e metade por empréstimo).[4] Acabou rejeitado, "apenas porque não mostrou qualidades idênticas às do chileno [Elias Figueroa, ex-ídolo do clube gaúcho]", segundo a revista Placar.[4] "Foi um sonho, que acabou transformado num pesadelo", contou, à época.[5]
Acabou indo para o Náutico, para onde foi por empréstimo em 1977. Lá, virou o capitão do time.[5] Em 1978, foi para o São Paulo, que defendeu por cinquenta partidas entre 1978 e 1980, marcando dois gols e fazendo parte do elenco que conquistou o Campeonato Paulista de 1980.[6] Do São Paulo, foi para o Sport,[2] onde conquistaria o tricampeonato estadual (1980, 1981 e 1982).[3]
Passou ainda por Atlético Paranaense, Operário de Várzea Grande, Taubaté e Grêmio Santanense,[3] onde encerrou a carreira. Apesar de, na época, ter afirmado que não pretendia tornar-se treinador,[3] acabou no comando do São José por três vezes (1993, 2000 e 2006), sendo que na última conquistou o acesso à Série A2 do Campeonato Paulista.[1] Foi também o primeiro treinado do Primeira Camisa e dirigiu ainda o Joseense.[1]
Morte
editarReferências
- ↑ a b c d Celso Gomes (24 de agosto de 2011). «Luto! Ex-zagueiro de São Paulo e Internacional morre vítima de infarto». Futebol Interior. Consultado em 6 de julho de 2015
- ↑ a b Patrícia Leite (22 de abril de 1983). «O beque de peso do Sport». Placar (674). São Paulo: Editora Abril. 34 páginas. ISSN 0104-1762. Consultado em 6 de julho de 2015
- ↑ a b c d e f Patrícia Leite (17 de junho de 1988). «Hora de ir para casa». Placar (941). São Paulo: Editora Abril. 43 páginas. ISSN 0104-1762. Consultado em 6 de julho de 2015
- ↑ a b Divino Fonseca (27 de maio de 1977). «Agora, o Inter tenta Beliato». Placar (370). São Paulo: Editora Abril. 60 páginas. ISSN 0104-1762. Consultado em 6 de julho de 2015
- ↑ a b «O preço da paz». Placar (417). São Paulo: Editora Abril. 21 de abril de 1978. 14 páginas. ISSN 0104-1762. Consultado em 6 de julho de 2015
- ↑ «Nota de falecimento». São Paulo F.C. 25 de agosto de 2011. Consultado em 6 de julho de 2015