Maria Victoria Barros
Maria Victoria Borghetti Barros (Maringá, 1º de fevereiro de 1992) é uma empresária e política brasileira. Filiada ao Progressistas (PP), atualmente é deputada estadual pelo Paraná e segunda-secretária da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.[1]
Maria Victoria Barros | |
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Barros em 2023 | |
Deputada Estadual do Paraná | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até atualidade |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de fevereiro de 1992 (32 anos) Maringá, Paraná |
Progenitores | Mãe: Cida Borghetti Pai: Ricardo Barros |
Partido | PP (2008-presente) |
Profissão | empresária |
Biografia
editarFilha da ex-governadora do estado do Paraná, Cida Borghetti, e do deputado federal e ex-ministro da saúde do governo Temer, Ricardo Barros, Maria Victoria é natural do município de Maringá, no Norte Central Paranaense, mas mudou-se para a capital do estado em 1995, onde cursou o ensino fundamental.[2] Herdeira da família Barros, presente na política maringaense desde o início de sua história, Maria Victoria também é neta do 6° prefeito de Maringá, Silvio Magalhães Barros, e sobrinha de Silvio Barros, também ex-prefeito do município e ex-secretário de desenvolvimento urbano do Paraná.[2]
Em 2007, Maria Victoria mudou-se para Lugano, na Suíça, para cursar o primeiro ano do ensino médio e, em 2008, retornou à Curitiba para estudar na International School of Curitiba. Formada em Turismo na Suíça, em 2010, Maria Victoria estagiou por 5 meses no hotel Sofitel, em Suzhou, na China, e, atualmente, administra os negócios da família: a St. James International School, a Borghetti Barros Imóveis e a Construtora Magalhães Barros.[3][2]
Além disso, Maria Victoria Barros é casada com o advogado Diego da Silva Campos e tem três filhasː Maria Antonia, Maria Valentina e Maria Stefania .[4][5]
Trajetória política
editarEm 2014, e com 22 anos de idade, Maria Victoria disputou pela primeira vez um cargo eletivo ao candidatar-se ao cargo de deputada estadual pela coligação PP/PMN. Alcançando a soma de 44.870 votos (0,78% dos votos válidos), conseguiu eleger-se como a parlamentar mais jovem naquele pleito. Durante o primeiro mandato como deputada, em 2015, destacou-se por votar a favor do PL 252/2015 que alterava a previdência dos servidores públicos do Paraná, apoiando a proposta apresentada pelo então governador do estado, Beto Richa (PSDB).[6][7][8]
Nas eleições de 2016, então com 27 anos, candidatou-se à prefeitura de Curitiba pela coligação Renova Curitiba, formada pelo PP, PRTB, PR, PHS, PMB e Solidariedade, tendo o ex-deputado Luciano Pizzatto (PRTB) como vice na chapa. Após a apuração dos votos, ficou em 4° lugar na disputa ao angariar 52.576 votos, o equivalente a 5,66% dos votos válidos.[9][2]
Atual presidente do Progressistas no Paraná,[9] em 2018, Maria Victoria elegeu-se novamente deputada estadual pela coligação Paraná Firme, composta pelo PP, PTB, DEM, PSDB e PSB, obtendo a soma de 50.414 votos (0,88% dos votos válidos).[10][11]
Desempenho em eleições
editarAno | Eleição | Coligação | Partido | Candidato a | Votos | % | Resultado |
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2014 | Estadual no Paraná | PP/PMN | PP | Deputada estadual | 44.870 | 0,78 | Eleita[6] |
2016 | Municipal de Curitiba | PP, PRTB, PR, PHS, PMB e Solidariedade | Prefeita | 52.576 (4°) | 5,66 | Não Eleita[9] | |
2018 | Estadual no Paraná | PP, PTB, DEM, PSDB e PSB | Deputada estadual | 50.414 | 0,88 | Eleita[10] | |
2022 | Estadual no Paraná | Nenhuma | 52.819 | 0,87 | Eleita[12] | ||
2024 | Municipal de Curitiba | PP/PRD | Prefeita | 20.497
(7°) |
2,19 | Não eleita[13] |
Controvérsias
editarEm julho de 2017, realizou seu casamento no Palácio Giuseppe Garibaldi, prédio tombado no centro histórico de Curitiba, sem o devido licenciamento da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. O ato foi alvo de protestos contra a deputada, seu pai o então Ministro da Saúde Ricardo Barros e os demais presentes, que foram alvos de ovos, vaias e palavras de ordem.[14][15]
Referências
- ↑ Galindo 2015.
- ↑ a b c d Pereira 2016.
- ↑ Miranda & Zelinski 2019, p. 44.
- ↑ Ghisi 2017.
- ↑ Contraponto 2019.
- ↑ a b Gazeta do Povo 2015.
- ↑ Dionísio 2014.
- ↑ Eleições 2014 2014.
- ↑ a b c Miranda & Zelinski 2019, p. 45.
- ↑ a b Gazeta do Povo 2018.
- ↑ Estadão Política 2018.
- ↑ «Apuração da Eleição 2022 para Governador no Paraná». G1. Consultado em 10 de julho de 2023
- ↑ «Apuração das Eleições em Curitiba (PR) | Eleições 2024». G1. Consultado em 18 de outubro de 2024
- ↑ «Manifestantes fazem protesto durante casamento de deputada estadual do Paraná». G1. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ «Deputada Maria Victória decide casar em palácio tombado, e técnicos analisam possíveis danos». G1. Consultado em 1 de agosto de 2022
Bibliografia
editar- Contraponto (2019). «Nasce filha Maria Victória, e Élio Rush volta à Assembleia». Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Dionísio, Bibiana (2014). «Mãe, pai e filha são eleitos para cargos públicos no Paraná». G1 PR. Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Eleições 2014 (2014). «Maria Victoria 11511». Consultado em 20 de setembro de 2019. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019
- Estadão Política (2018). «Eleições 2018». Consultado em 20 de setembro de 2019. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019
- Galindo, Rogerio (2015). «Deputada Maria Victoria expõe telas na Assembleia». Gazeta do Povo. Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Gazeta do Povo (2015). «Confira como cada deputado votou no projeto de lei da Paranaprevidência». Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Gazeta do Povo (2018). «Eleições 2018». Consultado em 20 de setembro de 2019. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019
- Ghisi, Ednubia (2017). «Protestos marcam casamento da deputada Maria Victoria, filha de Ricardo Barros». SISMUC. Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Miranda, Eduardo Soncini; Zelinski, Luiz Fernando (2019). «Partidos políticos ou partidos de políticos? A relação entre clãs familiares e partidos políticos no Paraná». Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses. 5 (1): 40-77. Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019
- Pereira, Fernando Marcelino (2016). «Maria Victória (PP), herdeira das velhas oligarquias». Brasil de Fato. Consultado em 20 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2019