Mariangela Hungria da Cunha
Mariangela Hungria da Cunha (Itapetininga, 6 de fevereiro de 1958) é uma engenheira agrônoma, pesquisadora e professora universitária brasileira.
Mariangela Hungria da Cunha | |
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Nascimento | 6 de fevereiro de 1958 (66 anos) Itapetininga, São Paulo, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater |
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Prêmios | Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico (2008 e 2018)[1] |
Orientador(es)(as) | Maria Cristina Prata Neves |
Instituições | Universidade Federal de Viçosa |
Campo(s) | agronomia |
Tese | Fisiologia da Fixação Biológica do Nitrogênio em Phaseolus vulgaris L. (1985) |
Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, é pesquisadora da Embrapa desde 1982 e está lotada na Embrapa Soja desde 1991. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e em Biotecnologia na Universidade Estadual de Londrina e no curso de Bioinformática na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.[1][2]
Biografia
editarMariangela nasceu na cidade paulista de Itapetininga, em 1925. Completou o curso primário no Instituto Imaculada Conceição de Itapetininga. É filha e neta de educadoras e aos 8 anos decidiu que seria microbióloga quando sua avó, uma grande estimuladora de sua carreira, a presenteou com o livro "Caçadores de Micróbios", de Paul de Kruif.[3]
Já na capital paulista, Mariangela estudou com bolsa de estudos no Colégio Rio Branco, onde fez os antigos ginásio e científico. Ingressou no curso de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), em Piracicaba, em 1976, formando-se em 1979. Ainda no segundo ano de faculdade teve a primeira filha, Ana Carolina e em seguida Marcela.[1][3][4]
No último ano da graduação, Mariangela descobriu as pesquisas sobre fixação biológica do nitrogênio, introduzida pela professora Alaídes Puppin Ruschel, com quem fez o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas na ESALQ entre 1979 e 1981. No ano seguinte, ingressaria no doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), defendendo a tese em 1985.[3][4]
A convite de Johanna Döbereiner, Mariangela ingressou como pesquisadora na Embrapa. Fez estágios de pós-doutorado em microbiologia na Universidade Cornell (1988-1989), em fitoquímica e sinalização molecular plantas-microrganismos na Universidade da Califórnia (1989-1991) e em bacteriologia na Universidade de Sevilha (1997-1998). Em julho de 1991, transferiu-se para a Embrapa Soja, em Londrina, trabalhando com o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e com a Embrapa Cerrados.[1][3]
É também professora e orientadora de pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), tendo orientado mais de 50 alunos de graduação e pós-graduação. Atua na Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM) e na Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), sendo a primeira mulher presidente da SBCS (2001-2003).[1][3]
Referências
- ↑ a b c d e «Mariangela Hungria da Cunha». Sociedade Brasileira de Ciências do Solo. Consultado em 12 de março de 2021
- ↑ «Foco na agricultura verde». Revista Globo Rural. Consultado em 12 de março de 2021
- ↑ a b c d e «Mariangela Hungria da Cunha». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 12 de março de 2021
- ↑ a b «Mariangela Hungria da Cunha». CONFEA. Consultado em 12 de março de 2021