Marissa Johnson
Marissa Johnson (c. 1990)[1] é uma ativista que atingiu notoriedade após interromper o candidato presidencial dos Estados Unidos Bernie Sanders em um comício em agosto de 2015 em Seattle. Seu ativismo tem sido associado ao movimento Black Lives Matter (BLM).[2][3] Ela é fundadora de um grupo de justiça com sede em Seattle chamado Outside Agitators 206,[4] que foi dissolvido quando se tornou co-fundadora do capítulo de Seattle do Black Lives Matter em setembro de 2015.[5]
Marissa Johnson | |
---|---|
Nascimento | década de 1990 |
Alma mater |
|
Ocupação | ativista |
Página oficial | |
https://outsideagitators206.org/ | |
Ativismo
editarJohnson já tinha sido notada pela mídia de comunicação de Seattle e região por seu engajamento[4] e interrupção de reuniões públicas antes do incidente com Sanders.[6] Em novembro de 2014, ela organizou um die-in em um shopping no centro de Seattle, o que causou o fechamento do shopping durante a Black Friday de 2014.[7][8][9] Ela causou a suspensão de uma reunião do conselho da cidade em janeiro de 2015, realizada para discutir sobre o uso de câmeras corporais pela polícia, e disse: "Não preciso de um vídeo caseiro de mim sendo oprimida".[10]
Johnson tem um pai negro e uma mãe branca, e ela se descreve como uma cristã evangélica.[1][11] Ela mencionou sua fé como sua motivação para seu ativismo, dizendo que "supremacia branca é um pecado".[12] Ela se formou na Universidade do Pacífico de Seattle em 2013 com uma licenciatura em Teologia. Após se formar, ela foi trabalhar como babá.[13] Alguns escritores afirmaram que ela foi "difamada" como sendo parte do movimento Tea Party,[14] e ela disse que seus pais eram membros do Tea Party durante o tempo que morou com eles. Johnson disse que certa vez apoiou Sarah Palin como candidata política nacional e criticou as pessoas "brancas liberais" por serem como Rachel Dolezal.
Controvérsias do capítulo de Seattle do BLM
editarSeparar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, especialmente se este for sobre uma pessoa viva, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. |
O capítulo do Black Lives Matter de Seattle foi criticado enquanto sob a liderança de Johnson por permitir comentários anti-semitas em comícios nas proximidades de uma loja de canábis, cujo proprietário havia sido acusado de gentrificar um bairro tradicionalmente negro.[15][16][17]
Prêmios e reconhecimento
editarJohnson foi indicada ao Prêmio Coragem no Serviço Público do site Crossage.com.[18]
Bibliografia
editar- So You Wanna Be An Ally?, Harper Perennial 2019, ISBN 9780062844118, OCLC 1020028741
Referências
- ↑ a b Shapiro, Nina (15 de agosto de 2015). «Marissa Johnson: a generation of activists who believe in disruption». The Seattle Times
- ↑ Seitz-Wald, Alex (8 de agosto de 2015). «Bernie Sanders event shut down by Black Lives Matter activists». MSNBC
- ↑ «Black Lives Matters Stands With Protestors In Seattle». This Week in Blackness. 10 de agosto de 2015
- ↑ a b Michelle Farber (28 de janeiro de 2015), «Black Lives Matter in Seattle», Chicago: International Socialist Organization, Socialistworker.org
- ↑ Condon, Stephanie (15 de setembro de 2015), «Can the Black Lives Matter movement advance an agenda?», CBS News, Official website
- ↑ Shapiro, Nina; Brunner, Jim (11 de agosto de 2015), «Seattle Activist Who Hijacked Sanders Rally Well Versed in Disruptive Moves», The Seattle Times, cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2016
- ↑ Ferguson protests: Seattle police arrest five, close down Westlake Center mall, Associated Press, 28 de novembro de 2014
- ↑ Nina Shapiro and Jim Brunner (10 de agosto de 2015), «Not first disruptive tactic for activist who shut down Bernie Sanders' speech», The Seattle Times
- ↑ Black Friday turns to protests, KING-TV, 28 de novembro de 2014
- ↑ Stephanie Klein (12 de janeiro de 2015), Protesters disrupt Seattle City Council over police behavior, MyNorthwest.com
- ↑ Sanders, Eli (11 de agosto de 2015). «In Her Own Words: The Political Beliefs of the Protester Who Interrupted Bernie Sanders». The Stranger
- ↑ Rianna Hidalgo and Martha Tesema (7 de outubro de 2015), «Silence is Broken», Seattle, Real Change
- ↑ Oxley, Richard D. (18 de agosto de 2015). «Woman who disrupted Bernie Sanders rally stands by white supremacy remarks». MyNorthwest.com
- ↑ Garner, Erica (16 de agosto de 2015). «Thank You, Mara Jacqueline Willaford and Marissa Johnson». The Huffington Post
- ↑ Charles Mudede (2 de setembro de 2015), «Anti-Semitic Remarks at a Black Lives Matter Event Appear to Go Unchallenged», The Stranger
- ↑ Josh Feit (26 de agosto de 2015), «Anti-Semitism Creeps into Recent Black Lives Matter March», Seattle Metropolitan
- ↑ Cohen, Bryan (3 de setembro de 2015), «With Central District I-502 retail a $1M+ a month business, 15th Ave E pot shop maneuverings play out», CHS Capitol Hill Seattle, LLC, Capitolhillseattle.com
- ↑ «Announcing the nominees for Crosscut's 3rd Annual Courage Awards», Crosscut.com, 27 de agosto de 2015
Leitura adicional
editar- Lewis, Renee (11 de agosto de 2015), Black Lives Matter dismisses criticism over Sanders disruption, Al Jazeera
- Woman explains why she interrupted Bernie Sanders at Seattle rally, Women in the World/The New York Times, 13 de agosto de 2015
- Lee, Kurtis (2 de setembro de 2015), «Candidates interrupted: Why presidential hopefuls are getting heckled by allies», The Los Angeles Times
Ligações externas
editar- Histórias de alunos: Marissa Johnson, Seattle Pacific University